Angra dos Reis (RJ): ontem pela manhã, os colegas da Brasfels realizaram uma paralisação durante todo o dia dentro dos canteiros do estaleiro.
Foto de arquivo: Dilma na Brasfels
O ato foi em repúdio à falta de classificações dos trabalhadores, à situação de um contrato de fiscalização de serviços e a não aprovação de várias cláusulas do dissídio coletivo de trabalho, que foi assinado pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Rogério Moreira, explicou o motivo das paralisações. 'Estamos em greve por causa de várias situações que vêm incomodando à classe trabalhadora. A primeira delas é falta de classificação de vários companheiros, que estão exercendo várias funções sem receber por isso. A outra é que todos os operários da Brasfels estão sendo obrigados a assinar um contrato para fiscalizar o serviço dos seus colegas de trabalho, o que está sendo chamado por todos como contrato X9', explicou.
Segundo os manifestantes, no dia 27 de maio, foi realizada uma reunião entre membros da diretoria do sindicato e representantes da empresa, para discutir alguns pontos do dissídio coletivo de trabalho. Na ocasião, ficou definido um novo encontro para o dia 5 de junho, mas, antes disso, no dia 29 de maio, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Aguilar Ribeiro assinou o dissídio.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Cleber Antônio da Silva, o Chapinha, comentou a situação. 'Toda a nossa categoria ficou surpresa quando recebemos uma cópia assinada do acordo coletivo em um livreto, que foi distribuído para todos. Isso causou toda a indignação que gerou essa paralisação, e que está se fortalecendo cada vez mais', explicou.
Hoje pela manhã, os líderes dos manifestantes estarão na portaria do estaleiro Brasfels, organizando o destino das paralisações.
Adaptamos de A Voz da Cidade (jornal de Barra Mansa e região)
Colaboração: Edição e clipagem de Marko Ajdarić
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