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A Mercedes negocia o afastamento temporário de operários no ABC

Geral, 02 de Junho de 2014 às 11:06h

A montadora de caminhões Mercedes-Benz deve colocar trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em layoff para dar sobrevida ao emprego de operários que estão com os postos ameaçados. Este é o caso de quase 700 trabalhadores que estão em licença remunerada desde 12 de maio, quando a empresa suspendeu um dos dois turnos da produção de caminhões.
 
A solução já foi acertada com a diretoria do sindicato dos metalúrgicos da região e depende apenas de algumas definições, como o número de operários envolvidos, para ser oficializada, possivelmente, nesta semana.
 
A partir de julho, todos os operários em licença remunerada devem entrar em layoff, regime no qual os contratos de trabalho são suspensos por até 5 meses. Mas o número ainda não está fechado e pode incluir colegas fora desse contingente.
 
A direção da Mercedes informou que o assunto ainda está em negociações.
 
No período em que vigorar o layoff, os trabalhadores permanecem afastados da produção, passam por cursos de qualificação e têm parte do salário bancada por recursos do FAT (o Fundo de Amparo ao Trabalhador).
 
A mesma solução foi adotada recentemente por Volkswagen, Peugeot Citroën e MAN, esta última, concorrente direta da Mercedes no mercado de caminhões, para administrar o 'excesso de mão de obra' diante de um cenário de queda tanto das vendas domésticas como das exportações para a Argentina.
 
Na fábrica da Mercedes no ABC, a força de trabalho excedente é estimada em cerca de 2.000 pessoas, o que levou a montadora a também abrir, há dois meses, um PDV. De acordo com estimativas do sindicato dos trabalhadores, cerca de 1.000 trabalhadores já aderiram ao PDV, na Mercedes.
 
 
Fonte: adaptamos de jornal Valor Econômico 
 
Colaboração: Marko Ajdaric

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