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Rótula: Empresa se reuniu com o Sindicato e ofereceu uma nova proposta

Geral, 20 de Maio de 2014 às 13:09h

Trabalhadores anunciaram estado de greve e pararam a rodovia em manifestação

 
O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia se reuniu com os representantes da Rótula Metalúrgica para negociar a pauta de reivindicações dos trabalhadores, nesta quinta (15), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. No dia 9 de maio, as atividades foram paralisadas para a realização de uma manifestação, na porta da fábrica, contra os diversos problemas que estão acontecendo na empresa. A estrada CIA/Aeroporto foi parada durante o protesto.
 
Há mais de seis meses, o Sindicato tenta negociar com a empresa, que se mantém intransigente em relação às reivindicações dos trabalhadores. Durante a manifestação, foi anunciado à empresa que os trabalhadores entrariam em estado de greve. Na reunião, o Sindicato recebeu uma nova proposta que deve ser apresentada aos trabalhadores ainda esta semana.
 
Na pauta de reivindicação constam a PLR 2014, aumento da cesta básica e implantação do ticket alimentação, pagamento de insalubridade para os trabalhadores devidos, implantação do desjejum e almoço para todos os trabalhadores e a construção de uma passarela na rodovia onde a empresa está instalada. Vale ressaltar que a alimentação já vem sendo discutida com a empresa desde o ano 2000. 
 
O Sindicato vai ouvir os trabalhadores e em caso de rejeição da nova proposta, a empresa será procurada novamente. “Caso a Rótula fuja de uma nova negociação, novas manifestações serão feitas e os trabalhadores entrarão em greve”, informa Adson Batista, presidente da entidade.
 
 
Travessia perigosa
 
Ainda durante a manifestação, os trabalhadores e o Sindicato pararam a estrada CIA/Aeroporto para protestar contra a falta de segurança na chegada e saída dos funcionários na empresa. A falta de transporte particular ou de uma passarela próxima à fábrica obriga o trabalhador a atravessar as duas vias da estrada e a pular a mureta que separa as pistas com intensa movimentação de carros em alta velocidade. “A empresa precisa se comprometer com a segurança dos seus trabalhadores. Essa travessia é tragédia anunciada, há muito tempo”, afirma um diretor do Sindicato.
 

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