Notícias

Centrais sindicais barraram a proposta do governo de flexibilizar a CLT

Geral, 19 de Maio de 2014 às 09:22h

As centrais sindicais barraram as contratações temporárias, mesmo com a posição do governo de que a medida baixaria o custo da mão de obra e agilizaria o setor privado.

A ideia da equipe econômica de Dilma Rousseff que não decolou era alterar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para permitir às empresas contratar funcionários para períodos curtos sem necessidade de registro em carteira. Se tudo desse certo, as contratações flexíveis seriam anunciadas nesta quinta-feira, 15, pela presidente.
A ideia era que as admissões pudessem ser feitas pelo período máximo de 14 dias, renováveis (com intervalo de sete dias corridos) até o limite de 60 dias por ano. Em princípio, uma Medida Provisória permitiria esse tipo de contratação na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos. Depois, ministros do governo anunciaram que o trabalho temporário seria estendido por tempo indeterminado para alavancar as contratações.
 
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, chegou a dizer que o esboço da medida tinha recebido o aval de uma comissão tripartite, formada por representantes do Governo Federal, dos trabalhadores e dos empregados. No entanto, o novo mecanismo de contratação nunca foi consenso e o governo não arriscou dar mais um motivo para que os sindicatos fossem às ruas protestar. A empresária Luiza Trajano apoiava tanto o novo mecanismo que a futura medida provisória recebeu o apelido no governo de "MP do Magazine Luiza". Os setores de comércio varejista e serviços em geral seriam os principais beneficiários do novo regime de contração temporária.
 
 
Fonte: jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte
 
Colaboração: Marko Ajdaric

Outras Notícias

Acesso restrito

Boletim Online

Cadastre-se e receba nossos boletins.

Parceiros