Quase 2.000 trabalhadores voltaram a parar nesta segunda (dia 12) pela manhã, na Mercedes, em São Bernardo (no ABC Paulista), contra a atitude unilateral da direção da fábrica fábrica de pressionar os companheiros a pedir demissão. A mobilização durou 4 horas e percorreu vários setores, com retorno aos postos de trabalho após o horário do almoço.
Há exatamente uma semana, cerca de 1.000 operários cruzaram os braços na montadora, também contra a atitude da empresa de tensioná-los para pedir demissão.
O protesto aconteceu porque a empresa tomou medidas intransigentes, demitindo trabalhadores com doenças ocupacionais e sem nenhum tipo de histórico ruim e companheiros fora do atual PDV.
Assembleia unificada
Após a passeata pela fábrica, os trabalhadores participaram de uma assembleia unificada na área de desenvolvimento e definiram que manterão as mobilizações enquanto durarem as negociações com a empresa. Também foi decidido que vão lutar para acabar com todas as horas extras na Mercedes.
Para o sindicalista Max Pinho, há ainda outras questões por vir: 'Uma delas, por exemplo, é sobre o futuro da fábrica. Queremos garantir a Mercedes na região por muitos anos ainda', finalizou.
Fonte: adaptamos comunicado divulgado pela CUT
Colaboração: Marko Ajdaric
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