Os trabalhadores da Fixar, em Camaçari, paralisaram as atividades no último dia 12 de junho, em protesto à falta de condições de trabalho na empresa, que produz parafusos. Este mês, dois casos chamaram a atenção.
Paralisação na Fixar cobra melhores condições de trabalho
Os trabalhadores da Fixar, em Camaçari, paralisaram as atividades no último dia 12 de junho, em protesto à falta de condições de trabalho na empresa, que produz parafusos. Este mês, dois casos chamaram a atenção.
Um trabalhador perdeu um dedo na máquina da prensa, e não pode nem contar com a sensibilidade da empresa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, o entendimento da Fixar é que o funcionário “quis se acidentar”. Um diretor de base ironiza. “Será que a empresa pensa que o trabalhador gosta de sofrer?”, questiona.
Outro caso que deixou o chão de fábrica em clima de muita tristeza foi o da morte do trabalhador Luis Oliveira, no dia 3 de junho. Segundo testemunhas, ele teria sofrido um mal súbito. Mas, o que causa estranheza é que a empresa não comunicou o fato ao Sindicato, nem, ao que parece, às autoridades. Qual a razão? Os dirigentes ficaram sabendo da morte pelos colegas de trabalho dele.
Para o Sindicato, outra questão é onde o trabalhador morreu. Foi na fábrica ou no hospital? Por causa disso, a entidade está acionando os órgãos competentes para apurar a real causa e as condições da morte do colega. “A Fixar deveria se preocupar em garantir melhores condições de trabalho na fábrica, para que o trabalhador, pai de família, consiga exercer suas funções com saúde e sem risco de acidentes”, diz um diretor da entidade.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.