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Setor automotivo sofre com demissões e férias coletivas

Geral, 06 de Maio de 2014 às 15:42h

Em Camaçari, a Ford anunciou férias coletivas.

 
 
Desde o ano passado, os trabalhadores do setor automotivo no Brasil estão em alerta com o grande clima de tensão provocado pelas empresas com uma série de demissões em massa. Muitas bases, para evitar o desemprego têm adotado férias coletivas. Em Camaçari, as férias devem ser implementadas em junho. Mas, "férias" só no nome mesmo, já que o cenário em todo o país é muito preocupante.
 
No interior de São Paulo mesmo, a situação é crítica. em Jundiaí, 1.500 trabalhadores foram demitidos. Já a Mercedes-Benz abriu um programa de demissão voluntária para sua fábrica de caminhões e ônibus em São Bernardo do Campo, diante de excedente de 2 mil trabalhadores na unidade.
 
Já no ABC paulista, a Volkswagen adotou um programa de afastamento diante da queda nas vendas de veículos novos no mercado interno e recuo acentuado nas exportações. O quadro tem feito a indústria negociar com o governo federal formas de ampliar para mais de cinco meses o prazo máximo legal para o recurso da suspensão temporária de contrato de trabalho. Durante o afastamento, cerca de 1.300 reais do salário de cada funcionário envolvido será pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o restante será mantido pela Volkswagen.
 
Diante desse cenário de tensão, o trabalhador precisa ficar atento e mobilizado. O mercado automotivo está em constante adequação e isso tem respingado nos trabalhadores em forma de demissão no Brasil todo. 
 
Por enquanto, em Camaçari, a Ford anunciou férias coletivas para junho. O Sindicato tem se reunido constantemente com a montadora e está concentrado em evitar que essa onda de demissões chegue a Bahia, sendo preciso total união junto com os metalúrgicos para garantir a empregabilidade nós próximos meses.

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