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Solidariedade aos colegas metalúrgicos uruguaios da Arcelor Mittal

Geral, 25 de Abril de 2014 às 12:18h

Desde 2 de abril, trabalhadores metalúrgicos uruguaios da fábrica CINTER S.A (de propriedade do grupo multinacional Arcelor Mittal) ocupam a planta em luta contra os ataques da empresa. Os patrões pretendem terceirizar 35% do pessoal, arrancando ainda mais os direitos e precarizando as condições de trabalho no interior da fábrica.
 
A investida da Arcelor Mittal é a tentativa de abrir caminho para o programa apresentado pela organização patronal no ano passado, que reivindica descaradamente a retirada de direitos, a redução de salários e o aumento da produtividade com muita intensificação, estendo assim esse duro golpe ao conjunto da classe trabalhadora.
 
Ao completar uma semana de intensa luta, a a associação patronal metalúrgica uruguaia(câmara) rompeu no dia 9 todas as negociações que havia iniciado com o Comitê de Base Fumaya e o Sindicato Metalúrgico, a União Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos e Ramas Afins (UNTMRA), enquanto permaneça a ocupação, medida que vem acompanhada com o corte de ponto dos trabalhadores.
 
Esse conjunto de medidas repressivas e anti-sindicais por parte da direção da Arcelor Mittal, que é a empresa que mais registra casos de perseguição sindical nos locais de trabalho, não tem intimidado o conjunto dos metalúrgicos, que por sua vez seguem firmes em seu propósito de barrar de vez a terceirização e toda medida que vise retirar seus direitos e achatar seu salários.
 
A  luta conta com uma ampla solidariedade dos setores classistas e combativos do movimento sindical e popular uruguaio e pode desembocar em uma grande luta coordenada do movimento sindical contra a terceirização, a começar pela generalização do conflito em todo o ramo metalúrgico.
 
 
 
Adaptamos de Intersindical
 
Colaboração: Marko Ajdaric

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