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RS: colegas da GM rejeitam acordo e a mobilização segue

Geral, 15 de Abril de 2014 às 08:38h

Aproximadamente 3.000 trabalhadores participaram, no início da manhã de ontem, de uma assembleia realizada no portão de acesso à General Motors, em Gravataí, pela rodovia RS-030.

 
 
A categoria rejeitou os valores que estão sendo apresentados pela diretoria da GM, e as negociações continuam. Os operários reclamam que os salários da unidade de Gravataí não são valorizados conforme a produtividade da planta. A fábrica gaúcha produz em média três vezes mais do que as unidades de São Paulo, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí.
 
'A negociação não evoluiu quase nada. O que as montadoras querem é tirar o dinheiro dos trabalhadores da América Latina, no nosso caso aqui de Gravataí, para levar para a matriz dos Estados Unidos. Essa submissão dos brasileiros tem que acabar. Vamos parar com os trabalhadores na frente da fábrica para mostrar que não aceitaremos mais isso', discursou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari.
 
A reivindicação dos colegas é de uma PPR inicial de R$ 13.000 e 10% de reposição (incluindo a inflação) além de R$ 3.500 de abono salarial. Houve uma contra-proposta da direção da empresa, mas que ainda não foi considerada suficiente pelos trabalhadores. A intenção da direção da montadora é pagar apenas o índice de inflação e nada de ganho real.
 
Participaram metalúrgicos que estavam saindo e também trabalhadores que entravam na fábrica às 5:30 horas. A negociação continuará com a empresa em uma reunião marcada para hoje, sem horário definido. A direção da General Motors de Gravataí foi contatada e respondeu que não se manifesta enquanto estiver em negociação salarial com seus trabalhadores.
 
 
Adapatmos texto do Jornal do Comércio, de Porto Alegre 
 
Colaboração: Marko Ajdaric

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