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Metalúrgicos da Bahia na Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo

Geral, 10 de Abril de 2014 às 13:09h

Cerca de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras de diversas partes do país participaram da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, que aconteceu nesta quarta (9) em São Paulo. Os metalúrgicos da Bahia foram representados pelos dirigentes sindicais Silvio Pinheiro (STIM Bahia), Everaldo Vieira (STIM Camaçari) e Aurino Pedreira, presidente da CTB-BA.

 
Organizado pelas centrais sindicais, o movimento tomou conta das ruas da cidade. Os trabalhadores marcharam no importante centro financeiro, da Praça da Sé até a Av. Paulista, levantando as principais bandeiras de luta da classe trabalhadora. 
 
Fim do fator previdenciário, redução da jornada e Reforma Agrária foram apenas algumas das bandeiras defendidas pelos trabalhadores. Marcada por uma série de polêmicas, a realização da Copa do Mundo no Brasil, em ano de eleições, também foi lembrada durante a Marcha.
 
 
Para o presidente da CTB-BA, Aurino Pedreira, a classe trabalhadora está atenta aos seus próprios desafios para avançar. “Com grande adesão, a Marcha é uma demonstração da força da classe trabalhadora, para mostrar ao setor empresarial e ao governo que estamos determinados em conquistar importantes reivindicações, como a redução da jornada de trabalho sem redução salarial”, afirma.
 
O presidente da CTB Nacional, Adílson Araújo, disse que o movimento vai entregar a pauta da classe trabalhadora aos candidatos à Presidência, inclusive a presidente Dilma Rousseff. Desta forma, as centrais sindicais pretendem pressionar o governo priorizar as reivindicações trabalhistas. “Desde a realização da Conclat, em junho de 2010, quando entregamos a Agenda da Classe Trabalhadora ao governo, temos insistido a todo instante que o governo acene com uma possibilidade de atender nossa pauta. Mas infelizmente, enquanto o mercado pressiona governo que adota a politica de elevação da taxa de juros, do cambio flutuante, os banqueiros vão acumulando mais riquezas, enquanto os trabalhadores vão se frustrando ao ver que sua pauta não é atendida”, ressaltou Araújo.

 

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