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Complexo Ford: denúncia de assédio moral no prédio da Pintura

Geral, 07 de Abril de 2014 às 22:15h

 
Uma grave denúncia de assédio moral contra os trabalhadores do setor de Pintura do Complexo Ford, feita antes do Carnaval ao Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, gerou uma queixa absurda contra uma dirigente sindical. Situação pode causar a paralisação das atividades no setor.
 
Um engenheiro de produção da Ford do turno da noite foi acusado pelos trabalhadores de ter entrado em fúria e xingado a manutenção pelo rádio de comunicação, durante uma quebra de uma linha de produção. Os xingamentos foram ouvidos por funcionários da Ford e da Voith.
 
O caso de assédio moral foi denunciado no blog do Sindicato na semana anterior ao Carnaval, mas só veio à tona agora porque a entidade preferiu investigar as informações.
 
Após o recesso do Carnaval, as informações foram confirmadas pelos trabalhadores que aproveitaram para fazer novas denúncias contra o mesmo engenheiro. Por conta disso, o Sindicato resolveu enviar e-mail para a Ford solicitando um posicionamento sobre as situações relatadas.
 
Engenheiro e supervisão dos trabalhadores foram ouvidos pela empresa em uma reunião. As denúncias foram confirmadas e ficou decidido que o funcionário deveria se retratar juntos aos colaboradores. Fato que até o momento não ocorreu.
 
Como se não bastasse à falta de compromisso e a continuidade no assédio moral, o tal engenheiro ainda prestou uma queixa de calúnia e difamação contra a diretora do Sindicato, que trabalha na pintura, no turno da noite. Vale ressaltar que a própria Ford investigou o caso, confirmou as informações e informou ao Sindicato a decisão tomada e imposta ao engenheiro acusado.
 
Não é a primeira vez que a diretora do Sindicato sofre este tipo de perseguição na empresa. Há um ano, outro engenheiro também a acusou, injustamente, quando a diretora procurou defender o direito dos trabalhadores.
 
O Sindicato cobra posicionamento da Ford, que se mantém calada diante do problema que revoltou os trabalhadores do setor. O assédio moral na pintura é constante e não parou após este incidente.
 
O presidente do Sindicato, Júlio Bonfim, disse que a empresa precisa respeitar a entidade e os seus trabalhadores. “A situação é complicada, permanente e a Ford não se posiciona. Os trabalhadores estão determinados em fazer paralisações a qualquer momento”.
 

 

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