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Mobilização contra trabalho aos sábados na Papaiz

Geral, 26 de Março de 2014 às 16:24h

Sem negociação e de forma ilegal, a Papaiz quer implantar na marra o trabalho aos sábados, numa jornada nunca vista na empresa em mais de 10 anos de atividade no Estado. Mais uma demonstração de autoritarismo absurdo.

 
 
O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia condena esse comportamento e orienta os funcionários a não comparecerem ao trabalho neste sábado (29). Durante a semana, a entidade vai realizar assembleias com os trabalhadores para dar os encaminhamentos necessários sobre a questão.
 
Segundo o Sindicato, não houve qualquer negociação sobre jornada de trabalho. “Não podemos permitir isso. É uma decisão arbitrária que não leva em conta os direitos dos trabalhadores e só beneficia a Papaiz”, diz Adson Batista, presidente do Sindicato.
 
Funcionários querem PLR e cesta básica
 
O Sindicato vem fazendo de tudo para abrir um canal de negociação com a Papaiz sobre pendências na pauta de reivindicação. Entre elas, uma questão fundamental: a cesta básica.
 
Desde o ano passado, a Papaiz ficou de dar um posicionamento sobre cesta básica, mas tem se escondido do debate. O Sindicato já enviou vários pedidos de reunião, além de protocolos junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
 
Em novembro, em reunião mediada pela Superintendência, a empresa se comprometeu em discutir a cesta básica em fevereiro deste ano. Porém, desde então, a empresa foge da negociação.
 
A Papaiz também mantém silêncio sobre a PLR. O Sindicato solicitou uma reunião em janeiro, mas também não houve resposta sobre o valor do benefício. É o velho ditado: parece o diabo fugindo da cruz...
 
O Sindicato também cobra a apresentação de um calendário de compensação para os dias do Carnaval, outro tema que a Papaiz se nega a discutir. “Nós precisamos apresentar esse calendário anual aos trabalhadores. Mas, a empresa, como sempre, está dificultando”, explica Adson Batista, presidente do Sindicato.
 
Para conseguir acordos vitoriosos é preciso a mobilização do trabalhador. Com união, a categoria fica mais forte. Por isso, procure sempre a orientação do Sindicato, se organize com seus colegas e se junte à grande corrente de luta por avanços no chão de fábrica da Papaiz. 
 

 

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