Mineradora projeta produzir 5,1 mil toneladas de pentóxido de vanádio por ano. Minério é utilizado em foguetes espaciais, aviões, trilhos de trem, entre outras utilidades.
Durante a visita, Aurelino, Édio e Luiz Vitório, reafirmaram a luta pelos direitos dos mineradores.
Representantes da Federação dos Metalúrgicos e Mineradores do Estado da Bahia (Fetim) estiveram nesta terça (25) em Maracás, município localizado na região sudoeste da Bahia, a 365 km de Salvador, visitando a Largo Resources, empresa de origem Canadense, responsável pela extração do minério, na primeira mina de Vanádio das Américas.
Neste primeiro encontro estavam representando a Fetim seu vice-presidente Édio Pereira, os diretores Aurelino Bispo e Luiz Vitório. Pela empresa, Kurt Herwing, diretor executivo da Largo Resources no Brasil, Adilson Barbosa, gerente geral e Paulo Vicente, gerente de RH.
A primeira mineradora de vanádio das Américas representa um investimento de R$ 555 milhões e produzirá, inicialmente, 5,1 mil toneladas/ano de pentóxido de vanádio. A mina, implantada em uma área de 239.700 m2, transformará a Bahia no maior fornecedor de vanádio do mundo.
A Mineradora, já em fase de teste dos equipamentos, será inaugurada agora no mês de abril com a presença de autoridades, entre elas a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, Edison Lobão, Ministro de Minas e Energia e o Governador do Estado, Jaques Wagner.
Em conversa com os representantes da Fetim, o diretor executivo da empresa disse que até o mês de agosto serão gerados entre 250 a 300 empregos diretos. Mas, quando a mineradora atingir sua real capacidade serão criados 400 postos de trabalho diretos. A capacidade de produção das instalações é de 5,1 mil toneladas ano de venádio, com capacidade inicial de exploração prevista em 20 anos. Apesar disso, os representantes se mostraram bastante animados com as últimas pesquisas, chegaram a estimar que este tempo poderá ser o dobro.
No entanto, a Secretaria de Indústria Comércio e Mineração do Estado da Bahia mostra que a Largo já vislumbra a ampliação dos investimentos em Maracás. Pensando em expansão, novos investimentos estão projetados para o ano que vem, com o aumento da produção de pentóxido de vanádio para 7,5 mil toneladas/ano. Em 2016, deve processar também o ferro-liga de vanádio.
Para a Fetim, o real crescimento da Mineração na Bahia demanda conhecimento da política praticada pelo Estado, os investimentos realizados, as concessões das minas para exploração, as reduções de impostos devem ser revestidos em melhores condições sociais para os tranbalhadores, seus familiares, nas questões ambientais. “A conversa serviu como apresentação das partes, onde nós mostramos nossa preocupação com a representação dos empregados mineradores da região de Maracás”, afirma Aurelino.
A partir de informações da Secretaria da Indústria Comércio e Mineração