Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mineradores da Bahia

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B3: Trabalhadores fazem novas denúncias ao Sindicato

Geral, 18 de Março de 2014 às 11:10h

A humilhação e o descaso com o trabalhador continuam no Estaleiro B3. Sindicato pede apoio ao trabalhador e levará as denúncias ao conhecimento dos Órgãos competentes.

 
Os trabalhadores do Estaleiro B3 continuam sofrendo abusos no chão de fábrica. Depois de denunciarem o assédio moral sofrido na empresa e problemas de saúde causados por uma refeição ruim, novas denuncias foram feitas ao Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho. Desta vez, os trabalhadores se queixam de falta de água no final do turno e de horas de trabalho excessivas sem pagamento de hora extra. 
 
Segundo as novas denúncias, existe um tanque de 5.000 litros na empresa que não está em funcionamento. Durante a jornada de trabalho a água cai normalmente, mas ao final do turno os trabalhadores não encontram água nos banheiros para lavarem as mãos e para outras necessidades.
 
Além disso, a jornada de trabalho se tornou exaustiva por estar acima das 08h diárias. A empresa informou aos trabalhadores que estas horas a mais são necessárias para compensar o sábado. Na B3, quando um turno trabalha, outro folga. Nesse esquema, quando se trabalha até sábado, o trabalhador faz 53 horas semanais e o turno da tarde acaba sendo mais prejudicado, pois, quando não folgam, saem da empresa à noite e são obrigados a voltar no sábado pela manhã.
 
Trabalhadores e o Sindicato já conversaram várias vezes com a direção da empresa que se mostra irredutível em relação ao pedido de retirada do sábado e jornada de 40 horas semanais. Por conta disso, a entidade levará todas as denúncias ao conhecimento da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. “Vamos acionar a justiça e cobrar o pagamento dessas horas e os sábados trabalhados. Não permitiremos que a B3 continue humilhando e escravizado o trabalhador.”, afirma um diretor do Sindicato.
 
A entidade solicita aos trabalhadores que não deixem de denunciar os abusos e que se sindicalizem para que a luta no chão de fábrica seja ainda mais forte contra o desrespeito ao trabalhador e seus direitos. A união entre Sindicato e trabalhadores é de extrema importância para que os resultados positivos possam ser alcançados com mais rapidez. “Faça parte desta luta. Juntos somos mais fortes. Sindicalize-se!”, finaliza um diretor da entidade.
 
 
 
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