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A Dedini faz acordo com os colegas demitidos, após pressão e solidariedade

Geral, 18 de Março de 2014 às 09:55h

Na manhã de ontem), o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba realizou uma grande assembleia em frente à unidade matriz da Dedini (Capim Fino), reunindo cerca de 500 trabalhadores. O ato reuniu os 147 demitidos em 21 de fevereiro e os trabalhadores na ativa, que se recusaram a entrar.

 
 
Por volta das 10:30 horas, a direção da empresa entrou em contato com José Luiz Ribeiro, presidente do sindicato, na tentativa de estabelecer um acordo. Os dirigentes sindicais e representantes dos demitidos foram recepcionados por Sérgio Leme, diretor-presidente da Dedini.
 
Para o presidente do sindicato, José Luiz Ribeiro, 'compreendemos a situação da Dedini, mas não podemos deixar que 147 pais de família fiquem sem receber seus direitos trabalhistas. As pessoas tem compromissos, assim como a Dedini', destacou.
 
Após duas horas de reunião entre dirigentes sindicais e diretores da empresa, ficou estabelecido que a Dedini fornecerá os TRCT´s (Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho) para que os trabalhadores façam a homologação no Sindicato e, desta forma consigam acionar o seguro-desemprego e o Fundo de Garantia.
 
O pagamento das verbas rescisórias e da multa fundiária não poderão ser menores que a média dos três últimos salários líquidos recebidos pelo demitido.
 
Assim, o número de parcelas será determinada pela divisão do montante em relação à medidas dos três últimos salários. O pagamento da primeira parcela será efetuado em 10 de abril.
 
Os valores das verbas rescisórias terão correção de 1% ao mês. Em caso de atraso no pagamento das parcelas será aplicada multa de 30% sobre o valor (parcela), sem interferência nos juros e na correção.
 
A empresa deverá manter o pagamento do ticket-alimentação ao demitido até o prazo estipulado pela última parcela do acordo.
 
Devido ao atraso nos pagamentos, conforme o artigo 477 da CLT , a Dedini pagará um salário nominal.
 
A PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) referente a 2013 será paga, de forma integral, em 10 de abril.
 
Conforme o acordo, a empresas regularizará todos as verbas em atraso do FGTS até julho de 2014.
 
Plano de Saúde – No sentido de minimizar os impactos pelo fim do plano de saúde, os 147 demitidos receberão um salário nominal e mais um, normativo (piso determinado em convenção coletiva), no valor de r$ 1.251,80.
 
Para João Carlos Ribeiro (o Jipe), diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, 'agora vamos monitorar todos os vencimentos para ver ser empresa vai cumprir o acordo'.
 
A partir de informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba
 
Colaboração: Marko Ajdaric
 

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