Depois de resultados fracos em 2012, Randon recupera caminho de crescimento e fecha ano com lucro de R$ 235,1 milhões
Os maus resultados de 2012 ficaram definitivamente para trás para as Empresas Randon. A fabricante de autopeças e de implementos e veículos de carga anunciou os indicadores que demonstram a retomada do caminho do crescimento. O lucro líquido voltou à média conquistada pela empresa nos últimos anos, registrando R$ 235,1 milhões, aumento de 452% sobre a cifra modesta de 2012. A receita líquida foi de R$ 4,25 bilhões, incremento de 21,5% em relação ao ano anterior. “Não é extraordinário, considerando que a base de comparação é baixa, mas foi uma vitória. Foi um ano de recuperação”, avalia Geraldo Santa Catharina, diretor financeiro e de relações com investidores da Randon.
Durante o evento de divulgação de resultados do grupo, os dirigentes destacaram o momento especial que o setor automotivo viveu em 2013. Programas como o Inovarauto, o IPI zero e as possibilidades de financiamento do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) incentivaram a produção e geraram maiores oportunidades de negócios para a Randon no país. A empresa foi responsável pela venda de mais de 2 mil máquinas para o governo federal por conta de projetos que integram o PAC. A excelente safra agrícola também alavancou as vendas de semirreboques, graneleiros e basculantes.
Planos para 2014
A expectativa da Randon para este ano é manter um desempenho similar ao alcançado em 2013. A previsão é que a receita líquida tenha um crescimento tímido de 2% de acordo com o guidance (previsão de resultados) publicado pela empresa. David Randon acrescenta que num ano atípico, com Copa do Mundo e eleições, fica difícil manter um planejamento de longo prazo. “Até outubro muito coisa pode mudar”, lembra. O diretor presidente salientou ainda a necessidade de buscar novas oportunidades de negócio para sustentar o crescimento. As novas possibilidades podem vir da Suspensys, empresa de autopeças do grupo. Em 2013 a Randon adquiriu o restante das cotas da então sócia Meritor Inc. O objetivo é ampliar a presença da controlada nos mercados europeus, asiático e na África do Sul. Alexandre Gazzi, diretor corporativo de autopeças, projeta um bom cenário para as empresas do grupo neste segmento. “Estamos sendo puxados pelas montadoras da Índia, Turquia e China”, destaca.
Fonte: Adaptamos o texto do site Amanhã
Colaboração: Marko Ajadaric