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Caso Alstom: nem encurraldos, chefões se dão por vencidos

Geral, 27 de Fevereiro de 2014 às 10:56h

A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 32.486.838,80 de cinco réus acusados de receber propina da Alstom, multinacional metalúrgica de origem francesa. No entanto, somente R$ 9,8 milhões foram sequestrados, já que várias contas bancárias apresentavam saldo insuficiente ou nulo.
 
Os valores bloqueados são referentes a aplicações financeiras. O caso envolve 11 réus que respondem pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Na o dia 18, a Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público e definiu a abertura do processo.
 
De acordo com a denúncia, houve pagamento de propina para que entrasse em vigor o 10º aditivo do contrato do projeto Gisel II (Grupo Industrial para o Sistema da Eletropaulo), referente à ampliação e criação de subestações de energia. O aditivo foi assinado entre a Eletropaulo e a Cegelec, empresa pertencente ao grupo Alstom, em julho de 1990
 
O esquema envolvia o aliciamento de servidores com influência no governo estadual paulista para que favorecessem o grupo francês. As propinas chegaram a 15% do valor total do contrato, estimado em R$ 181 milhões em valores atualizados. Segundo as investigações, os valores foram pagos de outubro de 1998 a dezembro de 2002.
 
A Radioagência tem esta notícia na versão de áudio, que foi republicado pelo portal do jornal semanal Brasil de Fato: para ouvir, clique aqui
 
 
Colaboração: Marko Ajdaric

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