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A justiça indicia 11 no caso da Alstom

Geral, 19 de Fevereiro de 2014 às 08:13h

A Justiça Federal em São Paulo aceitou denúncia contra 11 acusados de participar de um esquema de propinas para beneficiar o grupo metalúgico de origem francesa Alstom em contratos com o governo paulista.
 
O juiz Marcelo Costenaro Cavali estipulou um prazo de 10 dias para que os réus apresentem suas defesas e retirou o sigilo do processo. Os envolvidos respondem por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
 
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), entre 1998 e 2002, Jonio Foigel e Thierry Charles pagaram R$ 23.300.000, em valores atualizados, como propina.
 
A corrupção envolveu, de acordo com o MPF, funcionários públicos da Eletropaulo (estatal à época), da Engenharia e Planejamento em Transmissão de Energia (EPTE), do Tribunal de Contas do Estado e da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo.
 
O esquema, comandado por Charles, Foigel e Daniel Huet consistia em aliciar funcionários com poder de decisão no governo estadual para garantir operações benéficas à Alstom. Eles atuavam com a ajuda de intermediários, como Cláudio Mendes e Sabino Indelicato, que aproveitam a proximidade com o governo para favorecer o grupo francês.As propinas chegaram a 15% do valor total do contrato que, à época, totalizou R$ 68 milhões.
 
Respondem por corrupção passiva, o presidente da EPTE, José Sidnei Martini, e o diretor técnico da empresa, Celso Sebastião Cerchiari. Por corrupção ativa, é réu Jean Pierre Courtadon, além de Mendes, Charles, Indelicato e Foigel. Todos os citados são acusados de lavagem de dinheiro, crime que foi praticado também, de acordo com o MPF, por Romeu Pinto Júnior, José Geraldo Villas Boas, Jorge Fagalli Neto e Daniel Huet.
 
 
Adaptamos notícia veiculada pelo Monitor Mercantil
 
Colaboração: Marko Adjaric

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