Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mineradores da Bahia

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A remessa de lucros provoca 50% do rombo externo.

Geral, 04 de Fevereiro de 2014 às 12:04h

As remessas de lucros, dividendos e royalties das matrizes das multinacionais no Brasil para suas sedes no exterior pressionou fortemente as contas externas do Brasil, em 2013. O rombo provocado pela conta de rendas – inclui ganho ou perda de rendimentos em investimentos em outras moedas – somou US$ 39,77 bilhões, contra US$ 35,44 bilhões, em 2012.
 
Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, o resultado das transações foi influenciado pela redução no saldo da balança comercial. Em 2013, o superávit comercial ficou em apenas US$ 2,558 bilhões, contra US$ 19,395 bilhões, em 2012.
 
Já os gastos das empresas com aluguel de equipamentos [para a produção] somaram US$ 19,060 bilhões, ano passado.
 
Os fabricantes de veículos instalados no Brasil voltaram a ser os campeões de remessas de lucros ao exterior, segundo dados consolidados divulgados pelo Banco Central na sexta-feira, dia 24.
 
No ano passado, as montadoras enviaram US$ 3,3 bilhões para 'pagar dividendos' (eufemismo que eles usam para dizer que estão mandando pra fora riqueza produzida por nós, aqui dentro) às suas matrizes.
 
O valor é 35% superior ao de 2012. Assim o setor, que no ano anterior havia remetido US$ 2,44 bilhões e ficado na segunda posição, em 2013 voltou a liderar e foi o maior pagador lucros e dividendos, representando 13,8% de todos os pagamentos registrados pelo Banco Central, nessa categoria.
 
As remessas de 2013 ainda estão longe de atingir o recorde de 2011, quando as montadoras pagaram US$ 5,6 bilhões em lucros, depois dos US$ 4,1 bilhões de 2010
 
 
Fontes: Monitor Mercantil e Automotive Business
 
Colaboração: Marko Ajdaric
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