“Apesar da maciça incorporação feminina à força de trabalho nas últimas décadas no continente, persistem as diferenças de gênero e o trabalho precário continua sendo principalmente feminino”, esta é a conclusão do estudo realizado por cinco agências da ONU sobre a qualidade do trabalho feminino na região.
Imagem: NUSOCIAL
O relatório realizado por várias organizações internacionais, como a OIT e ONU, concluiu que a maior incorporação da mulher ao mercado de trabalho nas últimas décadas não foi causada pela diminuição das diferenças salariais e de qualidade dos empregos na América Latina.
As mulheres estão sub-representadas em ocupações de menor qualidade e maior informalidade, demonstrado pelos números, que revelam que 54% estão em ocupações informais, enquanto os homens são 48%, segundo o documento.
"As desigualdades são consequência direta das perspectivas tradicionais sobre o lugar e o papel que devem ocupar as mulheres na sociedade, baseadas em preconceitos e discriminações", acrescentou.
De acordo com as instituições, para se abordar eficazmente a desigualdade os esforços e recursos devem se concentrar em políticas públicas orientadas para as mulheres, "pois são elas as mais vulneráveis à pobreza, que recebem os salários mais baixos e que, ao mesmo tempo, os destinam em maior medida ao bem-estar familiar".
E indicou a necessidade de criar "um entorno social no trabalho que contribua para prevenir a discriminação contra as mulheres, proteger os direitos das mulheres migrantes e melhorar as condições trabalhistas para o trabalho doméstico", entre outras políticas.
Para Valéria Possadagua, Secretária de Mulheres dos Metalúrgicos de Simões Filho, a importância crescente das mulheres na força de trabalho também trouxe consequências danosas à saúde e, sobretudo, à integridade física e moral, e precisam ser combatidas e banidas do mundo do trabalho, tratadas com rigor pela lei. Questões como violência e o racismo, que ainda são praticados veementemente por empresas em pleno século XXI.
Valéria destaca que esta discriminação vai além do mercado de trabalho. O Projeto de Lei (PL) 6.653/2009, assinado pela Deputada Federal Alice Portugal do PCdoB BA, que cria mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, para coibir práticas discriminatórias nas relações de trabalho urbano e rural, no âmbito público (em todas as esferas) e no privado enfrenta uma grande dificuldade para ser aprovado. “As empresas que têm representantes no Congresso Nacional põem o pé e o projeto não anda. Por isso, ele está desde 2009 para ser votado”.
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Fonte: Texto adaptado a partir de informações da Agência Efe
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