Pátios cheios, falta de crédito e a oscilação do dólar são os principais fatores que projetam um ano de retração na indústria automotiva. Em dezembro, a produção de carros no país caiu 18,6% sobre novembro e 12,1% em comparação com dezembro de 2012.
As vendas de carros e comerciais leves chegaram a 3,58 milhões de unidades em 2013, queda de 1,5% ante o ano anterior. Os números, da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), revelam um cenário complicado para 2014, que deve se reproduzir por toda a América Latina.
Há quem diga que a queda só não foi mais violenta por causa do IPI menor. Depois de 10 anos de crescimento, o setor automotivo enfrenta um período de “vacas magras”. Com o endividamento da população e a menor oferta de crédito dos bancos, a bolha da alta produção de carros começa a cair na realidade. As montadoras também alegam que a elevação do preço dos carros é causada pela exigência do governo federal dos itens de segurança, como o Airbag.
E, claro, essa situação econômica preocupa muito o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Para se ter uma ideia, a produção diária de carros no Complexo Ford, que já foi de 1.200 veículos, hoje está em apenas 450, e mesmo assim restrita ao EcoSport. A situação fica ainda pior porque a linha de produção do novo Fiesta será feita em outra planta e a demora para o início da produção do novo Ford Ka em Camaçari.
“O trabalhador precisa ficar atento à situação da indústria automotiva, não apenas ao que está ao seu redor, mas ao cenário como um todo, pois as consequências de um momento de retração desses preocupa a todos os trabalhadores do setor, aqui na Bahia, no Brasil e no mundo”, diz Júlio Bonfim, presidente da entidade.
No final do ano, a General Motors, na planta de São José dos Campos (SP), anunciou o fechamento da linha de montagem de veículos de passageiros e demitiu trabalhadores por telegrama... Eles estavam em férias coletivas.
Diante das incertezas do mercado, é importante a união dos trabalhadores. “A nossa maior preocupação é com a garantia do emprego. Temos que ter consciência dos desafios impostos pela baixa na economia e lutar para assegurar que o trabalhador brasileiro não pague a conta da retração no mercado automotivo”, finaliza Júlio Bonfim.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
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