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Caraíba corta lanches dos trabalhadores

Geral, 21 de Janeiro de 2014 às 15:22h

A Caraíba tem 30 anos de operação e neste período várias mudanças foram feitas em torno da alimentação. Os trabalhadores já fizeram suas refeições na própria área de trabalho, através de quentinhas e, ultimamente, as fazem no refeitório (almoço e janta). A princípio, logo quando foi implementada a mudança para o refeitório principal, houve um grande número de trabalhadores contrários à mudança. “Passando algum tempo, notamos esse número ser desfeito. A natureza humana tende a sentir-se incomodada com as mudanças e, quanto mais tempo o objeto da mudança estiver no seio da comunidade, maior é o medo da mudança”, disse um dirigente sindical.
 
Segundo Sindicato, não se pode abrir mão do direito de ir ao refeitório. “Nossa luta pelo fim da segregação na hora da refeição foi árdua e longa. O que não podemos descuidar é da qualidade da refeição, a cada renovação de contrato itens são retirados para redução de custos.Temos direito ao nosso desjejum e não vamos abrir mão. Vamos ao refeitório duas vezes ou mais. Temos que ficar alertas aos nossos colegas da manutenção, principalmente o terceiro, o serviço tem que ser feito. Mas, não seja você o algoz do seu camarada, programe também a alimentação dele; nunca espere que tudo irá terminar antes do previsto”, reforça outro diretor.
 
“Não nos importa o motivo que levou a empresa a se adequar à Norma, o Ministério do Trabalho diz que é melhor para os trabalhadores e nós vamos cobrar que seja garantida a ida do trabalhador ao refeitório”, finaliza.
 
Lembrando que a legislação diz que nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento.
 

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