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Queda de 40 % no valor das ações da ThyssenKrupp

Geral, 15 de Janeiro de 2014 às 15:10h

Três anos após assumir o comando da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger está correndo contra o tempo para implementar seu ambicioso plano de reformular a siderúrgica alemã de 200 anos de idade como um conglomerado de engenharia de alta tecnologia.

O fundo da família fundadora, que por muito tempo defendeu os administradores contra predadores, viu sua participação ser diluída para menos de 25%
 
Hiesinger já vendeu ativos que respondiam por um quarto das vendas do grupo. Apesar disso, atrasos e outros problemas geraram especulação - que o presidente-executivo tem refutado constantemente - que ele se desfazer completamente de atividades de siderurgia, acabando com dois séculos de tradição da Krupp.
 
Apesar de uma queda de 40 % no valor das ações desde que assumiu o cargo, muitos investidores dizem que ainda mantêm fé em Hiesinger por enquanto.
 
 
ENXAQUECA BRASILEIRA
 
Dois dos maiores itens em sua lista de afazeres se tornaram grandes dores de cabeça: a venda do negócio de aço inoxidável Inoxum e da deficitária Steel Americas, composta por uma siderúrgica no Brasil, a CSA, e uma usina de processamento no Alabama.
 
Quase um ano após concluir a venda da Inoxum à finlandesa Outokumpu, a ThyssenKrupp anunciou em novembro que teria que reincorporar partes deste negócio - a siderúrgica de Terni na Itália e a unidade de ligas VDM.
 
E depois de repetidamente estender o prazo final para um acordo sobre a Steel Americas, Hiesinger conseguiu, no fim das contas, vender apenas a unidade do Alabama, deixando a siderúrgica brasileira pesando sobre as finanças.
 
O condenado investimento no Brasil e o declínio no mercado global de aço têm pressionado muito as finanças da ThyssenKrupp, fazendo com que sua pilha de dívidas inchasse. Ao final de setembro, as dívidas somavam cerca de 5 bilhões de euros (6,8 bilhões de dólares), duas vezes seu patrimônio líquido, e a empresa precisou pedir a bancos que prolongassem alguns acordos de empréstimos.
 
 
A partir de texto da Reuters
 
Colaboração: Marko Ajdaric
 
 

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