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Caso Toshiba: Sindicato não aceita proposta de conciliação

Geral, 14 de Janeiro de 2014 às 18:15h

Depois de realizar assembleia com os trabalhadores demitidos da Semp Toshiba, o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia decidiu não aceitar a proposta de conciliação feita pelo Tribunal regional de Trabalho.

 
Segundo a entidade, a proposta de pagamento de dois meses de salários e quatro meses de plano de saúde, a titulo de indenização, não reflete os enormes prejuízos causados com o fechamento da unidade de Águas Claras, em Salvador.
 
Para o presidente do Sindicato, Adson Batista, grande parte dos ex-funcionários está lesionada e com sérios problemas de saúde, por causa de doenças do trabalho. “Diante do impacto negativo na vida dos trabalhadores, nós acreditamos que a proposta não está de acordo com os transtornos causados pela Semp Toshiba, principalmente pela forma como se deu a saída da Bahia, depois de mais de uma década de incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado”, explica.
 
 
 
Sem possibilidade de acordo no TRT, a ação movida pelo Sindicato contra a empresa segue para distribuição ao desembargador relator e posterior julgamento, que está marcado para o dia 13 de fevereiro, ás 14, no Tribunal Regional do Trabalho, em Nazaré. "O Sindicato vai fazer novas manifestações e conta com a presença dos trabalhadores em todas ações, inclusive, na próxima audiência", diz Adson. 
 
 
Entenda o caso:
 
No dia 27 de novembro de 2013, de forma inesperada, a Semp Toshiba anunciou o fechamento da unidade de Águas Claras, em Salvador, e a demissão de quase 300 trabalhadores, parte deles lesionada, por causa de acidentes e doenças do trabalho, sem qualquer negociação prévia com o Sindicato.
 
 
Desde então, o Sindicato tem promovido manifestações e apelado para todas as esferas do poder público, já que a Toshiba se beneficiou durante anos com incentivos fiscais. Agora, a luta é para garantir a preservação dos direitos dos trabalhadores demitidos e uma indenização justa. Para isso, a entidade de classe ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho, onde se espera um desfecho positivo para os ex-funcionários da empresa. Por enquanto, há uma liminar conquistada pelo Sindicato que garante o plano de saúde até o final do julgamento da ação.

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