Trabalhadores da General Motors, em São José dos Campos, realizaram uma passeata, na manhã de quarta-feira, dia 8, para mostrar que não aceitarão as demissões realizadas pela montadora no dia 1º de janeiro.
A passeata aconteceu logo após a assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, e seguiu até a prefeitura. Uma comissão de trabalhadores e dirigentes sindicais foi recebida pelo prefeito em exercício Itamar Cóppio.
Na assembleia, cerca de 250 trabalhadores decidiram dar continuidade à luta em defesa do emprego e exigir do governo federal e da GM a suspensão das demissões, estabilidade no emprego e que a montadora realize investimentos na planta, conforme preveem acordos assinados com o sindicato. Até agora, a empresa não informou quantos trabalhadores e de quais setores foram demitidos. Entretanto, cerca de 300 trabalhadores demitidos já procuraram a entidade.
Entre os participantes da assembleia, havia trabalhadores demitidos de diversos setores da fábrica, e não apenas do MVA (Montagem de Veículos Automotores), desativado pela montadora e que era o responsável pela produção do Classic. Com o fim do setor, toda a produção do modelo passou a se concentrar na fábrica de Rosário, na Argentina. A fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP) também perdeu a produção do modelo, o que gerou 300 demissões.
Prefeitura tem de agir
Em reunião com o prefeito em exercício, o Sindicato dos Metalúrgicos cobrou que a Prefeitura se some à luta dos trabalhadores e que o governo federal tome medidas concretas para pressionar a empresa a suspender as demissões. Itamar Cóppio se comprometeu a entrar em contato com a GM até sexta-feira.
A Prefeitura de São José dos Campos deu garantias para a GM de que ofereceria benefícios fiscais e um terreno de um milhão de metros quadrados para a implantação de um distrito industrial ao lado da fábrica. Esses benefícios seriam dados para que a montadora investisse R$ 2,5 bilhões na cidade, com a construção de uma nova linha de produção.
A montadora também vem se beneficiando com isenções fiscais promovidas pelo governo Dilma. Desde 2013, o governo federal já abriu mão de R$ 6,7 bilhões com a redução de IPI sobre veículos. Apesar disso, as demissões continuam acontecendo.
“Onde está a medida provisória que proíba as montadoras de demitir? Até hoje, nenhuma providência concreta foi tomada pelo governo federal. O próprio ministro do Trabalho disse que a GM não poderia demitir, mas nada foi feito. O Sindicato não tem qualquer acordo com essas demissões e vai continuar na luta em defesa dos trabalhadores”, afirmou o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Fonte: adaptamos de Mundo Sindical
Colaboração: Marko Ajdaric
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