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Caso Semp Toshiba: TRT apresenta proposta de conciliação

Geral, 09 de Janeiro de 2014 às 10:03h

 

Em audiência realizada nesta quarta-feira (8), no Tribunal Regional do Trabalho, em Salvador, foi apresentada uma proposta de conciliação sobre a demissão dos trabalhadores da Semp Toshiba, por causa do fechamento da unidade: pagamento de dois meses de salários e quatro meses de plano de saúde, a titulo de indenização.

 

O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia e a empresa têm até a próxima terça-feira (14) para apresentar uma resposta sobre a proposta. Segundo o presidente do Sindicato, Adson Batista, serão realizadas assembleias nesse período com os trabalhadores, para, então, haver uma definição se a proposta será ou não aceita.

 

 

Entenda o caso:

No dia 27 de novembro de 2013, de forma inesperada, a Semp Toshiba anunciou o fechamento da unidade de Águas Claras, em Salvador, e a demissão de quase 300 trabalhadores, parte deles lesionada, por causa de acidentes e doenças do trabalho.

 

O Sindicato, então, tentou negociar uma alternativa para evitar o fim das atividades da empresa na Bahia e o consequente desemprego em massa na Região. Mas, a Toshiba permaneceu intransigente, como está até hoje.
O Sindicato tem apelado para todas as esferas do poder público, já que a Toshiba se beneficiou durante mais de uma década de incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado. Agora, a luta é para garantir a preservação dos direitos dos trabalhadores demitidos e uma indenização justa. Para isso, a entidade de classe ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho, onde se espera um desfecho positivo para os ex-funcionários da empresa. Por enquanto, há uma liminar conquistada pelo Sindicato que garante o plano de saúde até o final do julgamento da ação.

 

“Nós lamentamos profundamente esse comportamento da Toshiba. Depois de anos de dedicação, os trabalhadores não mereciam começar 2014 desempregados, muitos com sérios problemas de saúde, e sem perspectiva no mercado de trabalho. O que a Toshiba está fazendo é um absurdo, um descaso que não podemos deixar passar em branco”, diz Adson Batista.
 

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