'Dama de Ferro' queria chamar o exército inglês durante a histórica greve dos mineiros do carvão. Texto assinado por Maria João Guimarães, no portal do jornal Público, de Lisboa:
Margaret Thatcher esteve prestes a chamar o Exército para intervir na greve dos mineiros do carvão no Verão de 1984, quando era primeira-ministra do Reino Unido, segundo documentos do Governo agora desclassificados pelo arquivo nacional.
A greve dos mineiros durava quatro meses quando os ministros do executivo de Thatcher discutiram em segredo uma possível declaração de estado de emergência que permitisse uma mobilização do Exército para a ação dos mineiros, diz o diário britânico The Telegraph com base em documentos agora desclassificados. A ideia era que protegessem os mineiros que quisessem trabalhar e que ajudassem a movimentar o carvão.
Em público, Thatcher mantinha uma postura irredutível em relação às exigências dos mineiros, em protesto contra o encerramento de 20 minas – que os sindicatos dos mineiros suspeitavam ser mais, e os documentos agora divulgados parecem dar-lhes razão, mencionando um plano de fechar 75, diz a emissora britânica BBC.
A greve, marcada por vários confrontos violentos entre a polícia e os piquetes de greve, só terminou no ano seguinte. Em privado, a primeira-ministra estava preocupada com os seus efeitos e não queria ficar refém das exigências dos líderes sindicais.
A discussão sobre uma participação dos militares ocorreu quando havia também uma greve dos estivadores, que punha em risco a chegada de produtos alimentares à ilha britânica. Responsáveis alertaram então o Governo para a possível falta de produtos como tomate ou maçã, bacon ou citrinos no prazo de dez dias, e foi ponderado o recurso ao Exército para fazer o trabalho dos grevistas. No entanto, alguns ministros advertiram para o potencial problema de chamar o Exército para ambas as greves, dizendo que não só inflamaria os ânimos, como seria visto como um sinal de fraqueza do Governo. Os estivadores regressaram ao trabalho após dez dias, e o plano foi abandonado.
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Colaboração: Marko Ajdaric
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