Demissões, assédio moral e perseguição. Estas foram as principais denúncias dos trabalhadores da Torrebras ao Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Quase 300 funcionários paralisaram as atividades e fazem protesto na porta na empresa desde a manhã do dia 6 de janeiro.
Segundo denúncia, a empresa tem ameaçado os trabalhadores de demissões. “Há alguns dias, dois cipistas foram demitidos”, afirma Júlio Bonfim, presidente do Sindicato. Os protestos chamam a atenção para o crescente assédio moral sofrido no chão de fábrica.
Como se não bastasse, a empresa não está respeitando o acordo firmado e assinado com o Sindicato, que prevê a aplicação da nova jornada de trabalho sem redução de salários. O acordo determina 40 horas em turno fixo e 36 horas em turno rotativo, mas a Torrebras enrola e nada faz para manter o acordado.
Além disso, a segunda parcela da PLR, que deveria ter sido paga em dezembro de 2013, continua atrasado. A primeira parcela foi paga em julho do ano passado.
As mobilizações continuam durante a semana e devem ser prolongadas até que a empresa decida negociar com o Sindicato. “Queremos o cumprimento do que foi acordado anteriormente e que os profissionais demitidos sejam reintegrados. Caso não cumpra o que ela mesma assinou, continuaremos paralisando esta semana, ou quantas vezes mais forem necessárias”, conclui Júlio.
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