Cansados de tanto descaso e assédio moral sofrido, os trabalhadores da Engecal e Global procuraram o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia para pedir socorro. As denúncias vão de falta de pagamentos devidos a total insegurança no ambiente de trabalho.
Segundo as denúncias, há vários anos os trabalhadores estão sem receber horas extras, fato que vai contra a 2ª cláusula da Convenção Coletiva. O pagamento de verbas rescisórias também não tem sido feito. O diretor das empresas, que também é o proprietário, costuma transferir os empregados de uma para outra, para não pagar a verba rescisória ao trabalhador.
Como se não bastasse, o INSS e o FGTS não estão sendo recolhidos, mas os descontos são feitos no salário. Além disso, o assédio moral rola solto na empresa. Os funcionários são tratados aos gritos e são intimidados a todo o momento por este diretor. Um dos trabalhadores chegou a dizer que se sente como um escravo, os vigilantes nem mesmo têm folga.
O ambiente de trabalho não tem segurança. Ao andar pela empresa é possível encontrar pontas de ferro aparecendo, fios de alta tensão descascados, máquinas de solda dando choque, etc. O mais absurdo é que diante de tantos fatos que caracterizam a insegurança no chão de fábrica, a direção da empresa ainda se recusa a dar assistência médica em caso de acidente de trabalho. Olha só que contradição! As empresas vendem mão de obra para os principais hospitais públicos de Salvador, o Roberto Santos e o HGE. Será por isso que o tal diretor não oferece a assistência? Absurdo!
Em nenhuma das empresas que ele gere, o tal diretor fornece café da manhã. Quando os trabalhadores reclamam com ele os seus direitos, recebem ameaças de demissão. “Já dissemos que íamos procurar o Sindicato e a Justiça. Ele nos respondeu dizendo que o Sindicato não manda na empresa e que quem faz as leis lá dentro é ele”, denuncia um trabalhador.
O Sindicato documentou as denúncias e vai acionar a Justiça o mais breve possível. “O que está acontecendo é tão absurdo que parece ser mentira! Não vamos permitir que essa série de abusos continuem acontecendo. A Justiça precisa saber o que este cidadão faz com os trabalhadores dentro das suas empresas”, diz um diretor do STIM-BA.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
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