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Trabalhadores paralisam as atividades na Acopla

Geral, 05 de Dezembro de 2013 às 10:03h

Em assembleia realizada na porta da Acopla, nesta quinta-feira (5), os trabalhadores decidiram cruzar os braços por 48 horas por causa da intransigência patronal na mesa de negociação. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, a empresa não avançou principalmente nas discussões sobre a implementação da cesta básica e por mudanças no plano de saúde.

O valor do atual plano tem pesado no bolso dos funcionários. Um casal, com filho, por exemplo, gasta em média R$ 150,00. A cesta básica é outra reivindicação importante dos trabalhadores, já que cerca de 90% das empresas do setor que atuam na cidade fornecem o benefício.

“Nós já tivemos várias reuniões na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, mas até agora a Acopla tem se mostrado irredutível. Por isso, esse movimento é um alerta para a empresa abrir o diálogo. Caso contrário, a paralisação será por tempo indeterminado”, promete Wilson Santos, presidente do Sindicato.

Outra questão que chama atenção na Acopla é a situação dos trabalhadores em condição de aposentadoria. Eles são chamados com frequência para conversas internas na empresa e pressionados a aceitar propostas indecentes, como a perda da multa dos 20% do seu FGTS.

TERCEIRIZADA
Denúncias encaminhadas ao Sindicato revelam que a ASG, empresa terceirizada que atua no jato de areia e pintura, na Acopla, não pagou nem a primeira parcela do 13º salário. E olhe que já está chegando o prazo para pagamento da segunda parcela... A situação precisa ser regularizada o quanto antes. O Sindicato vai levar o caso aos órgãos competentes.

PERSEGUIÇÃO
Lamentável os desmandos na Acopla. Um dos últimos exemplos de autoritarismo na empresa aconteceu com um cipista, que recebeu 8 dias de suspensão por fotografar um acidente com a ponte rolante, que descarrilou gerando um enorme barulho e fez com que o trabalhador ficasse dependurado na estrutura metálica fora do trilho. Essa mesma ponte fica localizada em uma estrutura metálica, que foi interditada pela SRTE, durante uma fiscalização. Segundo testemunhas, o dono da empresa, que também é presidente do sindicato patronal, chegou a ofender o funcionário. Que comportamento absurdo.

“Não vamos ficar intimidados com a truculência da empresa. Vamos levar até as últimas consequências a luta por melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores, bem como o avanço em novas conquistas”, finaliza Wilson Santos.

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