Em audiência realizada nesta segunda-feira (2), na sede do Ministério Público do Trabalho, o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia deixou clara a perplexidade diante do fechamento da Toshiba em Salvador. Os dirigentes sindicais reforçaram que, como não é um caso de falência, não há motivo para deixar a Bahia. Trata-se de uma estratégia de mercado, sem levar em conta o impacto negativo causado com desemprego em massa.
“Fomos avisados dessa situação lamentável no apagar das luzes, no final da tarde de sexta-feira, sem ter oportunidade de negociação, para buscar até uma saída junto ao governo, já que a empresa sempre contou com incentivos fiscais”, diz Adson Batista, presidente da entidade.
Na audiência, o Sindicato ainda solicitou da Toshiba a lista de todos os trabalhadores demitidos, para verificar caso a caso, com relação dos afastados, e tipo de estabilidade etc. O documento será levado ao Ministério Público, em nova audiência marcada para quinta-feira (5), na sede do MPT, no Corredor da Vitória, às 16h.
“Queremos mostrar ao poder público irresponsabilidade da Toshiba com quase 300 trabalhadores que ficarão sem emprego, muitos deles lesionados e com graves sequelas por causa do trabalho nas linhas de produção da empresa. Por isso, a presença dos funcionários é fundamental para pressioná-la”, finaliza Adson.
PROTESTO
Na segunda-feira, o Sindicato e os trabalhadores fecharam a BR 324, trecho de Águas Claras, sentido Feira de Santana, em protesto ao anúncio de fechamento da Toshiba. Centenas de pessoas participaram da manifestação. A entidade promete organizar novos protestos caso não haja um avanço nas negociações com a empresa.
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