Os metalúrgicos engrossaram o coro do conjunto dos trabalhadores contra os juros altos no país, no protesto organizado pelas centrais sindicais na sede do Banco Central, em Brasília, nesta terça-feira (26). Milhares de militantes de todo o Brasil participaram do ato político, que chamou a atenção para a importância de reduzir os juros para fazer a economia se desenvolver. A delegação dos metalúrgicos da Bahia contou com representantes de diversas bases sindicais.
O Comitê de Política Econômica (Copom) inicia nesta terça-feira a última reunião do ano. Na quarta será anunciada a nova taxa de juros do país. O movimento sindical teme que o Copom eleve ainda mais a taxa básica de juros (Selic), hoje em 9,5%.
“Temos que dar a resposta nas ruas para evitar esse retrocesso. Nossa luta é por uma política econômica mais ousada, que realmente atenda aos interessas do povo, e não somente de meia dúzia de banqueiros”, diz Adilson Araújo, presidente da CTB.
Para o presidente da CTB-BA, e também da Fetim (Federação dos Metalúrgicos da Bahia), Aurino Pedreira, os trabalhadores são os principais prejudicados com a elevação dos juros no Brasil. “A política econômica do país tem sido extremamente conservadora e alinhada aos empresários. Nós defendemos medidas fundamentais para fazer a economia avançar, como o fim do superávit primário, a redução dos juros e a taxação das remessas de lucros e dividendos”, explica.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
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