Nos próximos três anos, dois dos lados que compõem a região Sudeste vão inaugurar seis unidades produtivas de veículos. Em São Paulo, vão entrar em operação - em 2014 - as plantas das chinesas Chery, em Jacareí, e da Shacman, em Tatuí.
No ano seguinte, a japonesa Honda abre sua fábrica de carros em Itirapina [pequena cidade colada em Rio Claro] e outra conterrânea, a Toyota, inaugura unidade de motores em Porto Feliz [cidade que fica perto de Itu e de Sorocaba]. Em 2016, será a vez da Mercedes-Benz iniciar a produção de automóveis em Iracemápolis [entre Limeira e Piracicaba].
Segundo o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, a escolha pelo interior de São Paulo se deu em razão da infraestrutura, custos logísticos com portos e estradas para escoar a produção, proximidade da cadeia de fornecedores e qualidade da mão de obra.
"Também é o maior mercado consumidor brasileiro", destaca Schiemer. A nova fábrica vai produzir o automóvel de luxo Classe C e o utilitário-esportivo de pequeno porte GLA.
O grupo alemão também anunciou neste mês que grande parte de um investimento de R$ 1 bilhão será gasta na unidade de caminhões em São Bernardo do Campo e outra parcela em Juiz de Fora (MG).
No ano passado, inauguraram fábricas paulistas a japonesa Toyota, em Sorocaba, e a coreana Hyundai, em Piracicaba. Além disso, a americana General Motors pode anunciar investimentos de R$ 2,5 bilhões em uma nova unidade no complexo de São José dos Campos.
O Rio recebe a fábrica da japonesa Nissan em Resende no próximo ano e aguarda para dezembro o anúncio oficial da chegada da britânica/indiana Jaguar Land Rover.
O estado, contudo, perdeu para o Rio Grande do Sul a fábrica de caminhões da marca chinesa Foton, que depois de anunciar uma unidade na região de Resende mudou de planos e foi para Guaíba.
Além das novas fábricas, as montadoras já instaladas no Sudeste anunciaram aportes em ampliação, como a italiana Fiat, que no período de 2011 a 2014 gastará R$ 7 bilhões na unidade de Betim (MG). O grupo também constrói uma filial em Pernambuco, orçada em R$ 4,5 bilhões, incluindo uma unidade de motores.
"Vamos ampliar a capacidade de Betim de 800.000 para 950.000 carros ao ano, o que a tornará a maior fábrica do mundo em capacidade instalada", informou o presidente da Fiat, Cledorvino Belini.
O executivo diz que a região mineira tem um importante polo de fornecedores de componentes - o segundo maior do País -, "mão de obra de qualidade e comprometida com resultados". Reclama, contudo, da logística desprivilegiada de estar longe de portos e ter de escoar os veículos por rodovias federais precárias.
Em 1990, quando o Brasil tinha muito menos fábricas e produzia 843.000 veículos, a participação dos três estados na produção brasileira era de 99%, com fábricas concentradas principalmente no ABC paulista, interior de São Paulo e Minas.
Com informações da Agência Estado
Colaboração de Marko Ajdaric
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