RIO - A produção industrial brasileira avançou 0,7% em setembro, na comparação com agosto, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês de 2012, houve alta de 2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor avança 1,1% e, no ano, a alta é de 1,6%.
Os resultados indicam que a economia do país perdeu ritmo no terceiro trimestre deste ano e mostram que os setores que tiveram crescimento foram aqueles beneficiados por estímulos do governo, como medidas de redução de impostos, enquanto as áreas dependentes da rendas das famílias encolheram sua produção.
Os números de setembro, em diversas comparações, mostram os bens de consumo semi e não duráveis que são segmentos que têm sua evolução diretamente atrelada á renda mostra claramente um desempenho negativo. Isso pode ter uma relação com uma renda menor porque se tem uma inflação maior, as famílias com nível de renda comprometido com outro pagamento, o mercado de trabalho que já não cresce mais como antes. E bens de capital e bens de consumo duráveis, foram dois segmentos que foram favorecidos por medidas de estímulos do governo - explicou André Macedo, gerente de Indústria do IBGE.
Na comparação com o mês anterior, as maiores altas foram registradas nos bens de capital, que representam máquinas e investimentos (4%) e bens duráveis onde estão incluídos automóveis e eletrodomésticos. O grupo de veículos automotores cresceu 6,2% e foi a principal influência para o resultado positivo do mês. Os equipamentos de transportes, com alta de 8,2%, também tiveram contribuição relevante.
Já os bens intermediários (matérias primas para a indústria) ficaram estagnados, enquanto a produção dos semiduráveis e não-duráveis teve queda de -1,4% na passagem de agosto para setembro. Nessas categorias, houve queda, por exemplo, nos grupos dos vestuários e acessórios (-10,5%), alimentos (-0,4%), refino e produção de álcool (-4,5%).
- O resultado ficou concentrado em bens de capital. Os bens de consumo semi e não duráveis vêm apresentando comportamento negativo, com queda no setor de refino, farmacêutico, numa parcela do setor de alimentos e no setor de edição e impressão é a atividade com maior pressão negativa - explicou André Macedo, gerente de coordenação de Indústria do IBGE.
Segundo o gerente, embora no acumulado do ano, o desempenho da indústria ainda seja positivo, a desaceleração da produção ainda fica clara quando se olha os dados trimestrais. De janeiro a setembro, por exemplo, o setor acumula alta de 1,6% em relação a igual período do ano passado, mas no acumulado até junho, este percentual era de 2,1%.
- Há um terceiro trimestre que se deu num ritmo menor e todas as categorias de uso mostraram perda de dinamismo e estoques além do habitual, sobretudo a partir de abril e maio.
Somente duas categorias de uso e treze atividades tiveram resultado positivo.
Alta deve ser de 1,8% este ano
O resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg previam resultado positivo de 1,3% entre setembro e agosto e avanço de 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em agosto, o setor havia ficado estagnado, segundo a pesquisa do IBGE. No ano, o setor tem apresentado forte volatilidade, alternando entre resultados positivos e negativos, em um comportamento que especialistas chamam de “efeito gangorra”.
Na semana passada, o índice de produção industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou recuo na atividade em setembro. Em uma escala que vai de 0 a 100, o resultado do mês ficou em 50,3 pontos, ante 52,7 pontos registrados em agosto. Valores acima de 50 indicam aceleração. Além disso, houve recuo da utilização de capacidade efetiva usual, o que, segundo a CNI, aponta que a indústria manteve suas atividades abaixo do normal para o período.
Os dados mais recentes do boletim Focus, divulgados na segunda-feira pelo Banco Central, projetam que a produção industrial fechará o ano em alta de 1,8%. Para 2014, a previsão é de avanço de 2,39%.
Fonte: Jornal O Globo
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