A CTB integra o Grupo de Trabalho "Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical", apresentado nesta terça-feira (16), pela coordenadora nacional da Comissão da Verdade, Rosa Cardoso.
Sob o lema "A Verdade e a memória dos trabalhadores. Por justiça e reparação ", o GT Sindical, formado por dirigentes das centrais sindicais, investigará perseguição contra militantes e intervenções em sindicatos e estuda pedir que as empresas que colaboraram com a ditadura militar paguem indenização aos trabalhadores que foram perseguidos durante o regime.
O anúncio foi feito em entrevista coletiva na sede da Presidência da República em São Paulo. "Vamos estudar pedir reparação às empresas", disse Rosa Cardoso. Segundo ela, a comissão vai estudar a viabilidade jurídica de pedir reparação às empresas. Ela citou o caso da Argentina, onde a Justiça acatou a reparação no caso de empresas que promoveram perseguição sistemática a grupos de trabalhadores durante a ditadura militar.
ato sindicalDe acordo com Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB, que compõem o GT, é preciso que se investigue e faça justiça aos milhares de trabalhadores perseguidos. "Ao longo da ditadura foram mais de 6 mil sindicatos que sofreram intervenção. São mais de 5 mil trabalhadores desaparecidos. É preciso que se apure tudo isso e se faça justiça", declarou.
Para os sindicalistas as empresas privadas e públicas devem ser investigadas por supostamente terem criado listas negras de funcionários "subversivos" e terem colaborado com a polícia política do regime.
Ato Sindical
O grupo de trabalho dos sindicalistas já pesquisa há dois meses casos de perseguição contra militantes e intervenção em sindicatos. A oficialização da criação do grupo, no entanto, será feita no próximo dia 22, na antiga sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no centro da Capital, em um Ato Sindical Unitário para relembrar os 30 anos da Greve Geral de 1983, ocorrida em 21 de julho de 1983, considerada um marco na luta dos trabalhadores contra o arrocho salarial e a ditadura.
Além dos representantes das Centrais Sindicais, que compõem o Coletivo de Apoio ao GT, o evento contará com a presença de dois dirigentes da greve geral de 83, Jair Meneguelli e Arnaldo Gonçalves. Também participam da mesa de abertura, a coordenadora nacional, Rosa Cardoso , ao lado de Paulo Vannuchi, membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, e José Luis Del Roio, presidente do Instituto Astrogildo Pereira.
Fonte: CTB
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