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Baiano é eleito secretário geral da UIS MM

Geral, 28 de Outubro de 2013 às 14:52h

O 2º Congresso da União Internacional dos Sindicatos de Metalurgia e Mineração, realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 25 e 27 de outubro, teve como grande destaque a eleição da nova diretoria da entidade. E a Bahia, mais uma vez, mostrou seu protagonismo. O baiano Francisco de Souza, diretor da Federação dos Metalúrgicos da Bahia, foi escolhido como novo secretário geral da UIS MM.


Fracisco Souza (terceiro da esquerda para direita) é o novo secretário geral da UIS MM


“Nossa Federação hoje vive um momento de grande fortalecimento em nível mundial. É papel de cada UIS atuar para que o sindicalismo de classe defendido pela FSM ganhe amplitude. É nossa obrigação lutar pela transformação da sociedade, sempre a partir da unidade de ação e do protagonismo da classe trabalhadora”, disse Francisco Souza no discurso de posse.


A delegação da Bahia, composta por 13 dirigentes sindicais da Fetim e dos sindicatos de base, participou ativamente do evento, uma grande oportunidade para a categoria unir forças, na defesa dos direitos dos trabalhadores e no combate à ofensiva capitalista.

Congresso em defesa dos trabalhadores

Delegados de 23 países participaram do 2º Congresso da União Internacional dos Sindicatos de Metalurgia e Mineração, realizado por diversas entidades, entre elas a Fitmetal, que vem agindo ativamente na organização do movimento sindical metalúrgico no Brasil. Com debates enriquecedores, o evento possibilitou a troca de informações e experiências. Essa diversidade rendeu um documento importante. A “Carta do Rio de Janeiro” faz um balanço da conjuntura geopolítica atual, analisa o papel da classe trabalhadora nesse contexto, se posiciona com veemência contra a criminalização sindical e defende a necessidade de fortalecer o sindicalismo classista. Esses temas permearam o evento nos três dias de discussão.

 

 

Uma das questões mais debatidas é a necessidade de combater o modelo de crescimento econômico imposto pelo capitalismo. “Diante da atual crise, o imperialismo reage com ainda mais violência e terrorismo global, no sentido de impedir a ascensão de outros atores e garantir a manutenção de seus privilégios históricos”, diz um trecho da Carta.


O Congresso também destacou o prejuízo das demissões, a crescente terceirização no mundo e a desvalorização dos salários. Um dos caminhos seria a criação de leis mais duras para impedir as demissões coletivas, o fim da privatização de serviços públicos, da subcontratação e precarização do trabalho.


CTB defende unidade classista


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil prestigiou o evento e defendeu a unidade da classe trabalhadora em nível mundial e o fortalecimento do sindicalismo classista.


O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, destacou ser tarefa de todos os sindicalistas ratificar a luta pela unidade. “Nossa Central consegue enxergar o cerco imposto pela crise do capitalismo. Para nós, tem sido oportuno dialogar mais e melhor com a classe trabalhadora. Os problemas dos trabalhadores dos outros países são os mesmos que afetam os brasileiros. A luta nos une, nada nos separa”, disse.


O presidente da CTB-BA, Aurino Pedreira, chamou a atenção para a importância de combater a criminalização e lutar para que o trabalhador não continue pagando a conta dos abusos do capitalismo. “Os metalúrgicos e mineradores têm sofrido com a política conservadora imposta pelas grandes empresas, pelo sistema financeiro, pagando quase sempre com demissões. Isso é inaceitável”, destaca.
 

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