Centenas de delegados nacionais e internacionais acompanharam na noite desta quarta-feira (23), na cidade do Rio de Janeiro, a abertura do 2º Congresso da União Internacional dos Sindicatos de Metalurgia e Mineração (UIS Metal). O ato político foi marcado pela defesa da unidade da classe trabalhadora em nível mundial e no fortalecimento do sindicalismo classista.
Alex Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-RJ), afirmou, logo na abertura, que é uma honra para sua entidade receber a abertura do Congresso. Ele destacou a história de 96 anos do Sindicato e afirmou aos delegados e observadores internacionais que o Brasil vive uma nova fase desde 2003, por conta da eleição do ex-presidente Lula, um trabalhador metalúrgico. “Diante da atual conjuntura, a saída para a crise e o desafio para este Congresso é a unidade”, afirmou.
Até a abertura do Congresso, já haviam confirmado presença 49 dirigentes internacionais, vindos de 20 países e 21 diferentes organizações sindicais. Ao lado de Alex Santos, coube ao secretário de Organização da UIS Metal, Francisco José de Souza e Silva, o papel de apresentar os membros da mesa para as saudações.
Ronaldo Leite, presidente da CTB-RJ, afirmou que “o Congresso deve apostar na mobilização das ruas para que trabalhadores não paguem a conta da crise”. Marcelino da Rocha, presidente da CTB-MG e da FitMetal, destacou a importância de compartilhar com os delegados internacionais duas datas históricas para o povo brasileiro: os 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas e os 25 anos da Constituição Federal.
Divanilton Pereira, secretário de Relações Internacionais da CTB, reafirmou o caráter classista da Central e colocou sua estrutura à disposição da UIS Metal e da FSM para ampliar a unidade da classe trabalhadora do em todo o mundo.
uis batista1Por sua vez, o vice-presidente da Federação Sindical Mundial (FSM) e presidente do PCdoB-RJ, João Batista Lemos, destacou a dualidade entre as duas grandes entidades sindicais internacionais da atualidade (FSM e CSI), Para ele, “a saída para a classe trabalhadora é o socialismo e não a reforma do capitalismo”.
Participação internacional
Igor Urrutikoetxea, secretário-geral da UIS Metal e sindicalista do País Basco, foi enfático no início de sua fala, ao dizer que “o capitalismo está em crise desde que se criou”. Diante dessa análise, cabe à classe trabalhadora partir para a luta, segundo o dirigente. “Para este Congresso devemos consolidar o sindicalismo classista”, sustentou.
Pradik Kumar Das, secretário-geral da Federação de Trabalhadores Metalúrgicos da Índia (SWFI, na sigla em inglês), destacou que os trabalhadores em seu país estão comprometidos a lutar pela unidade. “A UIS deve trabalhar no mesmo sentido”, afirmou.
Jianfu Sun, membro do departamento de Relações Internacionais da ACFTU (All China Federation of Trade Union), fez uma saudação na qual agradeceu o convite e destacou que sua entidade representa cerca de 290 milhões trabalhadores e trabalhadoras chinesas.
Para encerrar o ato, Valentín Pacho, secretário-geral adjunto da FSM, falou em nome do Secretariado da entidade, com a certeza de que os debates vão contribuir para fortalecer a luta dos trabalhadores metalúrgicos e da mineração de todo o mundo. “A FSM representa o sindicalismo classista e de luta. Estamos mais vivos do que nunca. Lutamos pela transformação da sociedade”, concluiu.
Fernando Damasceno – Portal CTB
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