Na manhã de segunda-feira (21), os trabalhadores e trabalhadoras na Bosch, em Campinas, decidiram paralisar as atividades e retornar para suas casas em protesto contra uma série de medidas que a empresa vem adotando unilateralmente e que são prejudiciais tanto às relações quanto às condições de trabalho na fábrica.
Entre elas, o desrespeito de cláusulas dos acordos e convenções coletivas, como a contratação de trabalhadores por 180 horas em detrimento às 220 horas presentes na convenção, o que permite à empresa pagar salários inferiores ao piso salarial estabelecido.
Outro ponto é a rotatividade que só cresce, rebaixando a massa de salários.
A empresa também vem perseguindo e demitindo trabalhadores acidentados ou adoecidos pelo trabalho, que, inclusive, têm CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) aberta e gozam do direito à estabilidade no emprego ate a aposentadoria, prevista na Convenção.
Sem contar a retaliação sobre os cipeiros que estão sendo impedidos de atuar na defesa da saúde e da segurança do conjunto dos trabalhadores, após a interdição pelo Ministério público do Trabalho em dezenas de máquinas que operavam irregularmente.
Um último ponto é o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), um direito dos trabalhadores, que a Bosch decidiu, sem a participação do Sindicato, atrelar a metas abusivas, desrespeitando inclusive decisões do Tribunal Superior do Trabalho.
Além da paralisação da produção de mercadorias, que é sempre importante no sentido de fazer com que os patrões parem para ouvir a voz dos trabalhadores, o protesto visou também chamar a atenção da matriz, implantada na Alemanha, já que o presidente mundial da empresa está no Brasil e visitará a planta de Campinas.
A assembleia realizada pela manhã reuniu os companheiros e companheiras do primeiro turno, do turno chamado normal, e do setor administrativo, totalizando 1.500 trabalhadores.
Colaboração: Marko Ajdaric
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