Nas últimas semanas, as montadoras alemãs Volkswagen, Audi e Daimler anunciaram investimentos no Brasil que, somados, chegam a 1,5 bilhão de reais.
O montante anunciado por cada marca é de cerca de 500 milhões. "O Brasil será um importante mercado no futuro. Com a produção local, nós vamos participar disso", afirmou o diretor mundial de produção da Daimler, Andreas Renschler, ao lado da presidente Dilma Rousseff, ao confirmar uma fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo.
Dois dias depois, foi a vez de o presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, unir-se ao coro. "40% dos brasileiros hoje não conseguem comprar carro, o que significa um potencial e um mercado muito grande", disse ele, que também havia se reunido com Dilma para comunicar os planos da montadora para a fábrica em São José do Pinhais, no Paraná.
A Volks foi a quarta montadora alemã a dar esse passo no intervalo de um ano. A primeira havia sido a BMW, que anunciara uma fábrica em Santa Catarina em outubro de 2012. Duas semanas atrás, foi a vez de a Audi comunicar novos investimentos na fábrica que mantém em parceria com a Volks em São José dos Pinhais.
Mas BMW, Audi e Daimler não pretendem que seus veículos sejam fabricados integralmente no Brasil. Na maioria dos casos, trata-se do sistema CKD, do inglês complete knocked down, que significa que os carros são importados como kits completos e montados no país. Isso é suficiente para contornar as altas taxas alfandegárias.
Entretanto, a Audi planeja produzir o modelo Q3 no sistema semi knocked down, em que os componentes do veículo são parcialmente comprados ou fabricados no país. Por ser uma subsidiária da Volkswagen, a Audi tem a vantagem de ter a maior fabricante de automóveis do país do Brasil como aliada.
A Volks, por sua vez, quer produzir a sétima geração do Golf no Brasil. O modelo, segundo Schmall, é o melhor da empresa. De acordo com ele, as unidades produzidas no Paraná serão idênticas às alemãs.
A Daimler se afastou da sua estratégia antiga de produzir carros compactos. A empresa já fabricou automóveis no Brasil entre 1999 e 2010, incluindo o Classe A. A antiga fábrica de carros foi renovada e passou a produzir caminhões em 2012. Esse é o caminho certo, afirma o especialista em automóveis Ferdinand Dudenhöffer: "Os modelos atuais são certamente mais adequados aos novos mercados mundiais que o antigo Classe A."
Com informações da Deutsche Welle
Colaboração de Marko Ajdaric
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