Os metalúrgicos das empresas Toyota e Flextronics decidiram, em assembleias na manhã desta segunda-feira, dia 14, que continuam em greve até que as empresas apresentem propostas de acordo que atendam às suas expectativas. Na Toyota, os trabalhadores reivindicam aumento do piso salarial, reajuste do adicional noturno e do valor do vale-compra. Na Flextronics, os colegas querem aumento do patamar do Programa de Participação nos Resultados (PPR) pago pela empresa.
A paralisação na montadora de veículos Toyota já dura 13 dias. Na Flextronics, fabricante de produtos eletrônicos, os trabalhadores estão em greve há 5 dias. Juntas, as duas fábricas empregam 6.000 operários: 1.500 na Toyota e 4.500 na Flex.
Propostas rejeitadas
Na Toyota, os trabalhadores rejeitam, na quarta-feira da semana passada, a única proposta oferecida pela empresa desde o início da paralisação, no dia 2.
A montadora propôs elevar o piso salarial de R$ 1.560 para 1.654, com aplicação retroativa a 1º de setembro; prometeu fornecer vales-compras a partir de janeiro de 2014, mas sem especificar o valor; e reajustar o adicional noturno de 20% para 25% a partir de abril de 2014.
Todos os trabalhadores teriam estabilidade no emprego até junho de 2014. A proposta foi rejeitada por 80% dos colegas.
Já na Flextronics, onde o problema é a participação nos resultados, a empresa vinha oferecendo R$ 2 mil de PPR, sendo R$ 1.300 na primeira parcela, paga em outubro. A segunda parcela seria paga em abril de 2014.
Nesta segunda-feira, os trabalhadores rejeitaram a segunda proposta apresentada pela empresa desde o início da paralisação e mantiveram a greve. A proposta previa R$ 2.100 de PPR, sendo R$ 1.700 referentes à primeira parcela. As datas de pagamento permaneceram iguais à proposta anterior, outubro e abril.
De acordo com o sindicato, além do valor total do PPR ser considerado baixo, os trabalhadores da Flextronics perderam a confiança na empresa no que diz respeito ao pagamento da segunda parcela.
"No ano passado, a previsão de PPR era de R$ 1.800. A empresa pagou R$ 1.250 de antecipação. Quando chegou a hora da segunda parcela, cada funcionário recebeu cerca de R$ 14. Isso porque, as metas impostas pela Flex são muito absurdas. Temos que mudar isso", explicou Kátia Silva Lucas, funcionária da Flextronics e diretora do sindicato.
De acordo com Alex Sandro Fogaça, outro dirigente sindical, somente no primeiro turno da empresa, cerca de 1.800 servidores estão parados.
O setor administrativo da Flextronics também aderiu à greve nesta segunda-feira
Com a adesão do setor administrativo, de 600 trabalhadores, o sindicato calcula que cerca de 4.800 funcionários estão parados. "Apenas o pessoal terceirizado entrou para trabalhar hoje [ontem]. Já os colegas da Flextronics estão todos parados, 100%", revelou Fogaça.
Fontes: TV Tem, jornal Ipanema e Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba
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