Dezenas de trabalhadores já não sabem o que fazer para conseguir o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), necessário para dar entrada na aposentadoria. Ao que parece, a unidade da Ferbasa em Pojuca não possui um profissional qualificado para emitir esse documento e deixa o funcionário desamparado. Mas, por lei, toda empresa é obrigada a elaborar e fornecer o PPP, só que a Ferbasa, como sempre, desafia as regras trabalhistas e afronta o poder público.
Por diversas vezes, o Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila procurou a Ferbasa para buscar uma solução e resolver a situação dramática de trabalhadores e também de ex-trabalhadores que dependem do documento para se aposentar. Muita gente que está em período de pré-aposentadoria também está necessitando do PPP para acompanhar e planejar o seu futuro.
Um funcionário, que prefere não se identificar, por medo de represálias, solicitou o documento há mais de três meses, mas, até agora, nada. “Quando eu ligo para o setor de Recursos Humanos é a mesma enrolação. Eles dizem que vão fazer, prometem, mas inventam mil desculpas, e não fazem nada. Uma verdadeira falta de respeito com quem deu o suor pela empresa. Uma incompetência. Até quando vou esperar?”, indaga o trabalhador, que tem 27 anos de casa.
Para o Sindicato, a Ferbasa, uma empresa de grande porte, com ações negociadas na bolsa de valores, com alta lucratividade, e centenas de certificados de qualidade, não pode continuar tendo um comportamento lamentável, típico de uma empresa de fundo de quintal.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Outra questão que tem incomodado bastante o chão de fábrica é a falta de perspectiva de crescimento na empresa. Isso ocorre pela ausência do PCS (Plano de Cargos e Salários), que reflete o desempenho e dedicação dos trabalhadores, garantindo estímulo e reconhecimento profissional. O PCS é uma antiga reivindicação do Sindicato, extremamente importante, e já presente em outras tantas empresas metalúrgicas da Bahia. Mas, a Ferbasa parece “fechar os olhos” para essa bandeira histórica da categoria, e beneficia apenas os “apadrinhados”, já que não tem um método de avaliação do profissional.
CESTA BÁSICA
A Ferbasa em Pojuca também insiste em negar outro benefício que já é realidade em todas as outras unidades da empresa e nas terceirizadas: a cesta básica. Segundo o Sindicato, a Ferbasa se nega a implementar o benefício principalmente pela pressão exercida pelo sindicato patronal, para reduzir custos e deixar o trabalhador na míngua. Mas, todo mundo sabe que a Ferbasa tem condições de conceder a cesta básica. Segundo o balanço financeiro da companhia, o faturamento da unidade de Pojuca no ano passado foi de quase R$ 1 bilhão. “Não podemos admitir que o trabalhador de Pojuca não tenha a cesta básica, enquanto outras bases da empresa já possuem o benefício. Isso é segregação. Todos devem ter o mesmo direito”, diz Valbirajara de Sousa, presidente do Sindicato.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.