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Trabalhadores denunciam assédio moral e descaso na B3

Geral, 08 de Outubro de 2013 às 16:13h

São várias as denúncias de assédio moral e descaso com o trabalhador que chegam, a todo o momento, ao Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho. Atrasos no transporte, falta de material de trabalho e ameaças de demissões são alguns dos problemas que estão acontecendo com frequência na B3

Segundo as denúncias, o trabalhador já começa a sofrer na ida para o trabalho. O transporte quase sempre chega atrasado e, por conta disso, os trabalhadores são obrigados a tomar o café da manhã “correndo”. O clima é pesado e ameaças de corte do café da manhã já foram feitas. Além disso, alguns trabalhadores são obrigados a ficar parados por falta de material de trabalho. A empresa, ao invés de resolver a questão com preenchimento de material, preferiu colocar uma senhora na área para fiscalizar e denunciar o trabalhador.

Um diretor do estaleiro da B3 tem feito o que bem deseja no chão de fábrica. Ele teria ordenado aos encarregados que puxassem a produção e montassem o casco de uma lancha em três dias, caso contrário, os trabalhadores seriam demitidos.

Como se não bastasse, a empresa quer implantar um turno massacrante de segunda a sábado sem pagar nenhum adicional ao trabalhador, fato que fere as leis vigentes na CLT. Vale lembrar que, muitos trabalhadores na B3 estão com saúde afetada devido à exposição ao cheiro das tintas e das fibras.

O Sindicato cobra da empresa a postura “família” que ela pregou em um discurso durante um café da manhã com os trabalhadores. Família cuida, respeita o seu ente querido e a B3 está longe desse quadro com tanto descaso e abuso. Em caso de demissões por problemas de saúde ou por assédio moral, o Ministério Público será acionado. “Se não resolverem a situação, vamos mobilizar os companheiros com assembleias e até paralisações se for necessário”, diz um diretor da entidade.
 

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