Por Heloísa Gonçalves de Santana
A campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres se espalha no mundo desde 1991 com conquistas importantes rumo a construção de uma sociedade sem machismo, onde as mulheres possam transitar livremente sem medo e com paz no coração.
No Brasil, essa campanha inicia mais cedo. As brasileiras saem às ruas já no Dia da Consciência Negra – 20 de novembro – para empoderar as mulheres negras, as que mais sofrem com as violências de um sistema que marginaliza grande parcela da população. O Brasil continua sendo o quinto país mais violento contra as mulheres e todas as estatísticas comprovam que as mulheres negras são as que ganham menos, trabalham e vivem em condições piores e sofrem mais violências.
Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no país e o nosso ativismo tem que por fim a isso. Para avançarmos em nossas vitórias é necessário atuarmos 365 dias por ano nas redes sociais, nas ruas, no ambiente de trabalho, nas escolas, em todos os lugares para mostrar que somos tão capazes como qualquer homem e não toleraremos mais ser vítimas de nenhum tipo de violência.
A unidade do movimento feminista é essencial para aprofundarmos o diálogo com a sociedade e mostrar que as mulheres são capazes de fazer tudo o que elas quiserem fazer. Mas o sistema não nos quer livres para nos manter na prisão do patriarcalismo, subjugar nossas vontades e impedir o nosso crescimento. Por isso, tanta violência. Os machistas têm medo do feminismo. E o medo é irmão da ira e da covardia.
A campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres começa neste sábado (20) – Dia da Consciência Negra – e vai até 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos. Deve prevalecer a nossa ação consciente para mostrar a humanidade do feminismo e a crueldade do machismo, que mata impiedosamente.
Heloísa Gonçalves de Santana é professora aposentada, secretária da Mulher da CTB-SP, Conselheira Regional de Representantes da Subsede Marília da Apeoesp e integra o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Marília (SP).
Fonte: CTB
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