"Bolsonaro não apenas envergonha nossa nação, mas rouba a capacidade de nosso país se desenvolver"
Ações de Bolsonaro deverão agravar ainda mais a situação já combalida do Brasil - Piero Cruciatti / AFP
Os episódios que marcaram a passagem de Bolsonaro pela Itália, para participar da reunião do G20, assim como sua não ida, de forma deliberada à Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, COP-26, não foram apenas motivo de vergonha para nós brasileiros, mas representou um verdadeiro desastre, um retrocesso na posição e imagem de respeito que o Brasil conquistou, a duras penas, nos últimos anos.
Esse desastre, sem dúvida, não tem apenas reflexos negativos quanto nossa imagem, mas terá também graves consequências econômicas.
São vexatórios os vídeos divulgados amplamente pelas redes sociais e pela mídia nacional e internacional.
Imagens que retratam um presidente completamente isolado, desrespeitado, sem postura e sem qualquer propósito positivo. Imagens que mostram um presidente autoritário, violento e mentiroso. Imagens de um ser que não reflete o que é o Brasil e o que são as brasileiras e os brasileiros.
São muitos os episódios que poderiam ser citados aqui. Episódios que vão de um “chefe de estado” que sequer consegue falar com seus pares, líderes de nações ou de um homem que mente descaradamente - como fez, por exemplo, quando acusou prefeitos e governadores de terem adotado medidas anticientíficas durante a pandemia da covid 19.
Imagens de um homem que segue desrespeitando e agredindo mulheres e homens que não pactuam com suas atitudes grotescas e nem se prestam ao papel de bajuladores.
Nossa tristeza não é só por conta dos vexames que ele protagonizou, pela violência que promoveu contra os jornalistas ou contra os que protestavam contra ele / REPRODUÇÃO/FACEBOOK
Para melhor ilustrar o que foi a passagem de Bolsonaro pela Itália, destaco aqui um trecho do artigo do jornalista do UOL, Jamil Chade, (uma das vítimas da agressão dos seguranças do presidente, durante uma caminhada às ruas de Roma).
Escreveu o jornalista: "(…) o analfabetismo diplomático do governo ficou evidente em Roma e eternizou um homem sem aliados, sem amigos, que menosprezou outros líderes, que ofendeu parceiros comerciais e que jogou o Brasil na sarjeta da diplomacia (...)".
Para piorar ainda mais a situação, Bolsonaro preferiu passear pela Itália a ir à Conferência do Clima, cuja abertura se deu no último dia primeiro de novembro em Glasgow, Escócia, a poucos quilômetros da Itália, onde se encontrava.
A postura de Bolsonaro, de desdém em relação ao maior e mais importante evento internacional sobre meio ambiente, coloca nosso país numa situação extremamente difícil, de completo isolamento. O Brasil deixa de ter o protagonismo que sempre teve em importantes negociações, como a regulamentação do Fundo Verde, do REDD+, do mercado de carbono, entre tantas outras.
Os protestos têm se repetido na cidade dos ancestrais do chefe de governo brasileiro desde o anúncio da proposta da homenagem / PIERO CRUCIATTI / AFP
Bolsonaro faz com que o Brasil perca grandes chances de protagonizar e ser beneficiado com políticas internacionais de contenção do aquecimento global.
Perdemos ou diminuímos significativamente o acesso a recursos internacionais, que deveriam contribuir com nosso desenvolvimento sustentável, sobretudo na Amazônia.
Agindo assim, Bolsonaro não apenas envergonha nossa nação de mais de duzentos e dez milhões de pessoas, homens e mulheres que têm sido as maiores vítimas da política genocida e destrutiva de Bolsonaro, mas rouba a capacidade de nosso país se desenvolver, gerar conhecimento, gerar renda e qualidade de vida para as pessoas.
Manifestantes levaram às ruas de Roma bandeiras por justiça ambiental e social / ALBERTO PIZZOLI / AFP
Nossa tristeza não é só por conta dos vexames que ele protagonizou, pela violência que promoveu contra os jornalistas ou contra os que protestavam contra ele.
Nossa tristeza é por uma postura e por ações que deverão agravar ainda mais a situação já combalida do Brasil, que impõe o empobrecimento para a maioria das pessoas.
Fonte: Brasil de Fato
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