Em Cuiabá, em julho, as pessoas disputavam ossos nas filas dos açougues. A cena se repete em outras cidades.
Guido Dingemans, De Eindredactie/Getty Images
Os meios de comunicação têm divulgado notícias chocantes da realidade que o país atravessa hoje, onde a fome se espalha em meio a fartura. Em Cuiabá, em julho, as pessoas disputavam ossos nas filas dos açougues. A cena se repete em outras cidades.
Em uma área nobre de Fortaleza (CE), as famílias catavam os restos de comida no carro de lixo. Isto tudo ocorrendo no Brasil, um dos países mais ricos do mundo, com alimentos suficientes para toda a população.
O Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas) em 2014. As elites conservadoras e escravocratas, insatisfeitas com a melhoria das condições de vida das parcelas excluídas da sociedade, em 2016, deram o golpe que retirou da presidência da República, Dilma Rousseff. Logo depois, prenderam Lula e viabilizaram a eleição de Bolsonaro e, consequentemente, o retorno do país ao Mapa da Fome. A realidade é que os pobres estão ficando mais pobres e os ricos mais ricos.
A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN) realizou inquérito populacional, com o objetivo de analisar a Insegurança Alimentar no Brasil no contexto da pandemia da Covid-19. O resultado, de forma resumida, foi o seguinte: do total de 211,7 milhões de brasileiros (as), 116,8 milhões conviviam com algum grau de insegurança alimentar. Destes, 43,4 milhões não tinham alimentos em quantidade suficiente. De 2018 a 2020, o número de pessoas com insegurança alimentar grave passou de 10,3 milhões para 19,1 milhões. Portanto, até dezembro de 2020, houve um aumento de 8,8 milhões de pessoas passando fome no país. http://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf.
Paralelo a isso, a partir de uma política negacionista, o governo federal desenvolveu uma estratégia de propagação do vírus, contribuindo para parte das mais de 600 mil mortes pela Covid-19. A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, no Senado, identificou 9 crimes cometidos pelo presidente Bolsonaro. Além disso, sua política tem beneficiado os poderosos e assim a burguesia enlameada em meio a fartura sequestrada dos mais pobres, espalha a fome e a miséria pelo país.
* Álvaro Gomes é diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ
Fonte: Sindicato dos Bancários
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