Em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho, semana passada, graças à pressão exercida pelo Sindicato, a Bosch se comprometeu em adotar algumas medidas para pelo menos minimizar os impactos negativos da demissão em massa que assustou o chão de fábrica.
Nos últimos 15 dias foram mandados embora cerca de 90 trabalhadores. O acordo prevê o pagamento de um abono compensatório para os funcionários, cujo valor varia dependendo do tempo de serviço de cada um, com percentual que pode chegar a 225% do salário. Além disso, ficou determinado que a empresa vai pagar aos despedidos o valor correspondente à PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além da extensão do plano de saúde durante três meses.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho aproveitou a oportunidade para mais uma vez reforçar a arbitrariedade das demissões. “Em nenhum momento a Bosch procurou o Sindicato para buscar uma alternativa e evitar essas demissões, parte delas envolvendo companheiros lesionados. Uma forma abusiva que demonstra toda a falta de sensibilidade da empresa com os funcionários”, diz Wilson Santos, presidente da entidade.
Durante a audiência no MP, ficou estabelecida a prioridade de recontratação desse pessoal, caso seja preciso ampliar novamente o quadro funcional. “Queremos o compromisso de que a empresa não vai mais demitir. Este ano, 140 trabalhadores já perderam o emprego. Uma situação lamentável e absurda”, finaliza Wilson.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
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