Durante muitas décadas, desde 1930, foi sendo estabelecido no Brasil um pacto entre a sociedade (e os governantes e as instituições) e o movimento sindical dos trabalhadores.
Este pacto, de reconhecimento e aceitação, resultado da luta dos trabalhadores, não foi rompido nem mesmo durante a ditadura militar que reprimiu selvagemente os ativistas e dificultou a ação do sindicato, mas, por exemplo, fez crescer aceleradamente a sindicalização rural.
Na luta pelo fim da ditadura reforçou-se o elo entre o anseio democrático da sociedade e a pauta dos trabalhadores com a realização da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), na Praia Grande, em 1981. Os resultados foram inscritos em todo o segundo capítulo da Constituição e garantiram, na sequência, a ascensão e vitória de Lula.
Com o impeachment de Dilma e a deforma trabalhista de Temer consumou-se, pela primeira vez, uma ruptura radical do pacto societário agravada pela eleição de Bolsonaro e a força da extrema direita. O Ministério do Trabalho chegou a ser extinto, reexistente agora, mas inócuo.
Neste quadro clamoroso com todas as dificuldades do desemprego e da desorganização das relações de trabalho (ainda mais com a pandemia), o movimento sindical dos trabalhadores precisa mostrar sua unidade, relevância e força, restabelecendo o pacto com a sociedade (e os governantes e as instituições) para enfrentar e superar a tragédia atual.
Para tanto, ao cumprirem as tarefas correntes do dia a dia, as direções sindicais devem se preparar e preparar os trabalhadores para a realização de nova Conclat durante o mês de abril de 2022, culminando no 1º de Maio, com as tarefas de elaborar a nova pauta sindical e apresentá-la à sociedade (e aos candidatos, até mesmo os nossos nas eventuais disputas legislativas), bem como de eleger uma verdadeira Comissão Executiva da Classe Trabalhadora, capaz de dirigir a luta nas condições novas do pacto restaurado e renovado.
Fonte: Diap
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.