Em greve há 15 dias, os bancários demonstram força para enfrentar o sistema financeiro e contam com o apoio incondicional de outras categorias, como os metalúrgicos. A Fetim e os sindicatos de base se solidarizam com a mobilização nos bancos e acreditam que a sociedade entende a necessidade de confrontar os banqueiros. "A luta dos bancários é justa e extremamente importante, pois reflete a angústia dos trabalhadores, que não têm visto o retorno dos lucros bilionários dos bancos em melhores condições de trabalho e salário", diz Aurino Pedreira, presidente da Fetim e da CTB-BA.
Para Adson Batista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, a greve dos bancários envolve a população. "Como cidadão, a gente deve apoiar essa luta, que é ampla, trata, por exemplo, de segurança nos bancos, um problema que atinge diretamente o povo", frisa.
Nos 26 estados e no Distrito Federal, a paralisação atinge mais de 11 mil agências, crescimento de quase 75% em relação ao primeiro dia, quando foram fechadas 6.145 unidades. Na Bahia, o movimento fechou 826 agências, sendo 467 da base do Sindicato.
Segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia, a única proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) foi há quase um mês, em 5 de setembro, depois de cinco rodadas de negociação. Na ocasião, o setor que mais lucra no país ofereceu reajuste salarial de 6,1%, índice que não contempla aumento real. Uma afronta.
Os bancários reivindicam reajuste de 11,93%, investimento em segurança, fim das demissões em massa, inclusão bancária, igualdade de oportunidades com a contratação de, pelo menos, 20% de afrodescendentes e o fim das terceirizações.
Com informações do Sindicato dos Bancários da Bahia
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