Senado derrota e arquiva MP 1045, um ataque covarde de Bolsonaro aos direitos trabalhistas
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Por 47 votos a 27, o Senado brasileiro derrotou o governo Bolsonaro e arquivou, nessa quarta-feira dia 1°, a MP 1045, conhecida como a MP dos Jabutis. A medida previa uma nova reforma trabalhista com a criação de regimes de contratação sem a garantia de direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
A maioria da Câmara Federal, por meio dessa manobra — de acrescer à MP original questões que não têm relação com seu conteúdo principal —, tentou incluir o fim de direitos como férias, décimo terceiro salário, FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), horas extras, acesso à Justiça Trabalhista, fiscalização ao trabalho análogo ao escravo, etc.
A MP 1045, originalmente, tratava da reedição da MP 936, que permitiu a redução de jornada com a redução do salário e uma compensação do Tesouro Nacional proporcional ao seguro desemprego. Com base na MP 936, foram celebrados mais de 10 milhões de acordos que salvaram empregos e falências em massa durante a pandemia.
Com exceção do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e do relator, Confúcio Moura (MDB-RO), os 30 senadores que discursaram durante o debate da proposta defenderam a rejeição do texto. Os parlamentares contrários ao projeto afirmaram que a proposta precariza as relações trabalhistas e é ruim para os jovens.
Moura buscou alternativas para viabilizar a votação da proposta e retirou do texto todas as normas incluídas pelos deputados que mudavam diversas regras da CLT. A articulação do relator não foi suficiente para convencer os parlamentares.
Entre os principais pontos da proposta estavam:
Parte dessas medidas foram propostas pelo governo nos primeiros meses de 2020, na medida provisória do “Contrato de Trabalho Verde Amarelo”. Como ela não seria aprovada a tempo pelo Congresso e perderia validade, o governo revogou a MP em abril de 2020. Desde então, o governo trabalhava para recriar as medidas.
O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou a vitória contra o governo no plenário. “Cerca de 70% dos 14 milhões de desempregados no Brasil são jovens. Mas o Priore e o Requip não criam novas oportunidades; na verdade, empurram os jovens trabalhadores para a precarização. Os jovens não podem ser tratados como cidadãos de segunda classe.”
As centrais sindicais comemoraram com entusiasmo nas redes sociais a grande vitória que impediu esse ataque covarde aos direitos dos trabalhadores.
Fonte: Hora do Povo
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