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Centro de apoio à mulher ganha nova sede na capital

Geral, 03 de Outubro de 2013 às 10:57h

Desde segunda-feira, o Centro de Referência Loreta Valadares, que atende mulheres vítimas de violência, está funcionando em novo endereço. A entidade saiu da Federação para os Barris, em uma casa maior e com mais serviços. Fica na Praça Almirante Coelho Neto, nº 1, em frente à Delegacia do Idoso.

O centro está vinculado à Superintendência de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Salvador (SPM). De acordo com a superintendente Mônica Kalile, o imóvel de 508 m² conta com sete salas de atendimento, sendo uma delas especial para idosas e cadeirantes, brinquedoteca destinada a filhos de mulheres vítimas de violência atendidas pelo CRLV e uma sala de projeção de vídeos e reunião dos grupos temáticos.

Além disso, a unidade também abrigará o Centro de Informação e Documentação em Gênero, destinada a pesquisadores e ao público interessado no tema.

Para a fachada e a iluminação cênica foi escolhida a cor lilás, que simboliza o feminismo. “O imóvel ficará conhecido como Mansão Lilás, o que ajudará a chamar a atenção das pessoas para a conscientização da luta pelos direitos das mulheres”, afirmou Mônica.

A equipe também passa a contar com cinco assistentes sociais, duas psicólogas, uma pedagoga, uma advogada e duas estagiárias em Direito, que ajudarão a dar suporte às mulheres vítimas de agressão.

Além disso, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) terá uma sala de atendimento no local, para dar encaminhamento aos processos envolvendo estes casos de violência.

No local, as atendidas poderão fazer o cadastro em programas sociais, a exemplo do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, e de encaminhamento ao emprego por meio do Serviço Municipal de Intermediação de Mão-de-Obra (Simm).

“Também vamos estimular a independência financeira dessas mulheres, através de ações de aperfeiçoamento profissional a serem realizadas em parceria com o Centro do Empreendedor Municipal (CEM), da Sedes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Turismo e Cultura)”, completou Mônica.

Com informações do www.portalafricas.com.br

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